Um Natal menos consumista, por favor!
Hoje, a minha decisão de ser menos consumista está-me a "bater forte".
Em conversa com uma amiga do coração e com o meu bff, percebi que isto de este ano não ter desejos, nem necessidades que se possam resolver com "lembrancinhas" é mesmo um momento diferente na minha vida.
Não tenho grandes desejos porque estou a viver uma dicotomia pessoal:
não me falta nada
não quero nada, porque a minha auto-imagem está tão baixa, que rosno à simples ideia de gastar dinheiro em mim.
Necessidades?
"Apenas" o resto da mobilía da sala (onde ainda tenho uns €300 para gastar) e as cortinas japonesas para as janelas dos quartos (serão uns bons €80 nisto.
Está tudo no IKEA, mas eu nem me atrevo a lá por os pés, nestes meses!
Mas *IKEA querido, se me quiseres "adotar", eu aceito, de bom grado*
As compras de Natal estão tratadas.
As dicas de poupança deste ano?
- Fiz a lista de natal em outubro - lista personalizada, nada de lembranças vagas ou vãs - utilidade acima de tudo!
- Fiz as compras entre outubro e novembro
- Fiz escalões de dinheiro a gastar e estipulei bem "quem merecia qual tipo de presente" - deixemo-nos de hipocrisias: há naughties e nices, e mesmo dentro desses, há que não ter "mais olhos do que barriga", porque há quem mal pense em nós.
Por mim, os meus presentes de Natal eram - EVO segura-te aí na cadeira, que aqui vai de wishlist:
- Chegar a minha casa e tê-la limpa e arrumada (e os quadros e as decorações nos seus sítios), por magia.
- Ter a mobília da sala completa, os candeeiros do quarto de hóspedes e as cortinas.
- Chegar ao meu guarda-vestidos e livrar-me dos "monos" - e magicamente ter apenas e só roupa que me represente e que me faça sentir bem (e esse é a parte mais difícil, neste momento).
O meu Natal, este ano, é menos consumista para mim, os miminhos de quem me rodeia estão tratados, sob o lema: utilidade.
O meu Natal, este ano, é menos consumista, porque é um Natal vivido "dentro de mim", para o bem e para o mal - e para o não-cor-de-rosa da vida.
O meu Natal, este ano é menos consumista, porque é feito de desejos cliché de dona de casa, pseudo-adulta, com problemas de auto-imagem.
Resumindo: não sei se recomendo o meu Natal pouco consumista a alguém...