Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Começo eu:
Porque as hérnias e a falta de mobilidade são umas sacanas... faz um ano que sou daquelas "dondocas"que faz a pedicure fora, todos os meses.
Confesso, ao início fazia-me confusão à cabeça, mas a verdade é que é útil! E vocês? Vá, partilhem coisas para eu não me sentir sozinha!
Tive que me despedir da minha carrinha adaptada, com pena, porque a adorava.
Mas, sendo adaptada, e estando a minha condução dependente disso, avançamos para um carro "novo" - não compro carros novos - a escolha caiu sob um carro asiático, híbrido, quase novo, de pouco uso. A adaptação correu bem, no sítio do "costume".
É um carro leve, suave, fácil de conduzir, moderno, sem o ser demasiado. Um pouco de nada mais pequeno do que a carrinha, bonito, fácil de reconhecer no (...)
É-me difícil não fazer comparações.
As ruas largas do mundo têm semelhanças.
Os lagos e mares fazem-me a claustrofobia das ilhas - por mais belezas que encerrem. E simplesmente, depois de absorver a beleza começo a sentir-me desconfortavel e com vontade de voltar para terra firme.
Os pratos são sempre reflexos humanos, cheios de cheiros, sabores, cuidados. E quase sempre a parte mais bonita das minhas viagens; mesmo quando só confirmam e não surpreendem porque a internet, (...)
Compreendo que a sociedade me colou um rótulo quando nasci.
Não o pedi. Penso muitas, muitas vezes no quanto deveria ter nascido antes ou depois de 09 de setembro, apenas e só para não ter uma deficiência. Esta.
O oxigénio não chegou ao cérebro; mas eu lutei. Obedeci, ultrapassei, superei.
Não que sirva de muito aos quase 40 anos com todas as dificuldades, doenças, maleitas extra.
Mas eu SÓ sei lutar - até um dia, penso casa vez mais.
Peço ombros emprestados para (...)
Quero conhecer o Mundo lá fora.
E até tento visitar um país novo por ano...
Mas depois... depois há aquela cidade, aquela que me chama e eu por mim, largava tudo e ia.
Representa tanto, e eu sei que penso sempre em voltar - esteja bem ou em baixo - à procura da sensação que tive nas primeiras vezes...
Sinto saudades de me surpreender com um sítio... ao ponto de querer repetir e voltar e sonhar em fazer as malas, e ir.
Sou só eu com esta dicotomia, meia doida?