Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Esta semana, numa das minhas viagens de carro - conduzo para me libertar - apercebi-me que já realizei um grande sonho:
Ouvi "Barcelona" do alto da aldeia olímpica de Barcelona '92, a olhar para o horizonte da cidade, com o meu narido a meu lado; no que seria o 43° aniversário da minha irmã.
E chorei sim.
E senti-me dona do mundo!
(Escrito no avião, em junho, quando estava o mais fisicamente próxima de ti, possível)
4 anos.
E parece ontem.
E parece hoje.
E parece faz uma vida - que ainda falta viver e há tantos dias que nem sinto que valha a pena viver.
Lembro-me como uma névoa daquele dia, daquele meio dia e três minutos quando a certeza da tua partida me foi dita.
De como os pais me deixaram sozinha; nas suas decisões e dores; para ser amparada pelo meu marido.
E agradeço-lhe largar o mundo (...)
Uma dúzia de anos!!!
Faz hoje estes anos todos que conheci o m-R.
Que dei um salto de fé - e ele também - e nos conhecemos a meio caminho, em Coimbra.
E passamos um dia fantástico, nascido das zero expectativas, e de, desde o primeiro momento, nos termos sentido à vontade e interessados na pessoa que estava à nossa frente.
Namoramos à distância, depois alugamos casa; depois compramos uma casa. 2 carros, um casamento, 4 gatos. Um casamento no papel, mas, mais do que tudo, na vida. (...)
Esta música já foi banda sonora de coração partido; de dizer adeus.
Hoje, sinto que me representa, que me banha, que me acalma.
Ainda dizem que o ser humano não muda...
Quero conhecer o Mundo lá fora.
E até tento visitar um país novo por ano...
Mas depois... depois há aquela cidade, aquela que me chama e eu por mim, largava tudo e ia.
Representa tanto, e eu sei que penso sempre em voltar - esteja bem ou em baixo - à procura da sensação que tive nas primeiras vezes...
Sinto saudades de me surpreender com um sítio... ao ponto de querer repetir e voltar e sonhar em fazer as malas, e ir.
Sou só eu com esta dicotomia, meia doida?