Poemas "do outro sítio" #11
Réstia de Luz - 09.04.2009
Quarto escuro,
Porta entreaberta.
Luz de presença.
Sucumbe aos pés dos teus monstros
Ilusão de confiança.
Dias, segundos,
O relógio não para.
Meses, horas,
Em que a mente cavalga.
Corcel agridoce,
Por lugares desconhecidos.
Pedaço falseado.
Desejo acordado
por mãos frias, mente usurpadora.
Invólucro com conteúdo,
Caminhas sentindo...
Um poema que representa a minha alma, a minha maneira de sentir e viver, a minha esperança que nunca morre. Por mais anos que passem, há uma essência que, quando se nota, não se deve negar...
E, aqui entre nós, este poema hoje, vai perfeito, "de mão dada" com o tempo que se faz lá fora.