Paralelismos
Estou afónica.
Partilhei, ainda na semana passada, que uma constipação me apanhou, sei lá bem eu onde...
Mas, eu sou uma mulher ou uma rato? Uma mulher, logo, armei-me em teenager inconsciente e, no sábado, fui ter com os meus sobrinhos e toca de esplanadar e ir à piscina.
Nem o banho quente logo a seguir me safou. De ficar afónica.
Toca a atacar com medicação.
Mas não vejo a minha voz voltar antes do final da semana.
Até lá... até lá pareço um adolescente na mudança da voz.
Giro, giro é o pessoal com quem tenho que falar ao telefone. Ficam mais constrangidos eles que eu!
Agora, o paralelismo.
Afónica, perco mesmo a voz.
Não tenho pensado, nada de ginásio, nada de atividades sociais.
Calada, mas porque não tendo a minha voz, também não me apetece falar, socializar.
Estou tão calada que o Snape não reconhece a voz que sai.
Estou tão silenciosa que me esqueço e abro a boca, a achar que vai sair som.
Afónica os meus dedos perdem voz e a minha mente perde a capacidade de falar.
Agora, não me venham dizer que o ser Humano não é um animal estranho...