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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Seg | 06.07.20

Obras em casa: como aproveitar o confinamento para melhorar o "ninho"

Vamos celebrar 4 anos na nossa "casa para sempre"!

Maaas não somos rycos: compramos uma casa da qual somos os terceiros donos e que já conta com mais de 3 décadas em cima.

 

É verdade que a dona anterior fez umas pequenas obras mais de cosmética, porque era uma rapariga nova e tal... mas depois emigrou, "a pedido do Passos Coelho" e afinal não tenciona voltar: resultado, a modernização foi mesmo só estética e... graças ao confinamento percebemos que há assuntos que têm que ser tratados, se queremos que esta casa dure e que seja confortável.

 

Primeiro ponto a tratar? A falta de isolamento térmico da sala. 

Pois que sim, o meu prédio é daqueles dos anos 80 em que era cool ter uma varanda. Vieram os anos 90 e toda a gente "desfez" a varanda para alongar a sala. Problema? Os primeiros donos fizeram isto mas não se preocuparam com o isolamento. A 2ª dona não viveu tempo suficiente na casa para notar os problemas. Viemos nós e: o m-R tem problemas respiratórios e eu tentei montar o escritório na sala, no início do confinamento...

Resultado: 2 constipações em 6 dias, cortesia da humidade e do frio e necessidade de montar o escritório noutra divisão graças ao frio e ao desconforto.

 

Toca de esperar pelo IRS, fazer uma lista de necessidades da divisão, fazer um orçamento e deitar mãos à obra, nós mesmos.

Uma meia tarde no Leroy Merlin e viemos de lá com:

  • primário para o teto e paredes (escolhemos Robialac, fez bem o trabalho mas tem uma textura muito aquosa, por isso é um pouco difícil de perceber se a camada está "bem dada");
  • cola e veda para as paredes (foi o único produto em que falhamos as quantidades e foi preciso ir comprar uma embalagem a meio das obras);
  • placas de isolamento para as paredes;
  • tinta anti fungos e humidade para o teto (escolhemos uma mate da Robialac, mas foi porque a da Luxens voou das prateleiras, eu fiquei com a ideia que houva mais famílias a paroveitar para fazer obras);
  • tinta anti humidades para as paredes (escolhemos o Trench 5 da Luxens em mate, seguindo uma tendência de conjugação que o Leroy Merlin mostra no seu catálogo);

 

Conseguimos manter-nos dentro do orçamento, a sala ficou muito gira, sendo que a nova cor e a arcada agora "separam" a sala de estar da sala de jantar e, mais importante que tudo:  realmente já se sente a diferença de temperatura quando estamos na sala e pudemos dizer adeus às manchas feias e às paredes húmidas e frias.

Longe irão os dias de necessitar do aquecedor e de cobertores só para ver uma série na sala, pelo menos até ao pico do Inverno! (e sim, tínhamos que estar de casaco e cobertores até maio, nos outros anos, sem exageros).

 

Para conseguir isto ele usou uma semana de férias e eu 3 dias. A nosso favor também "jogou" o facto de agora as tintas precisarem de menores tempos de espera entre camadas, e ao aproveitar os feríados para fazer obras, tivemos dias em que trabálhamos até perto das 23 horas, para rentabilizar o tempo.

Pode parecer tonto, mas estamos radiantes de o termos conseguido fazer sozinhos, em pleno confinamento! Sentimos que foram dias úteis (o que neste ambiente nem sempre é fácil) e que assim construímos boas memórias de dias mais complicados.

 

Próximo passo?

Arranjar a casa de banho de serviço, a nossa casa de banho do dia-a-dia, que já está a acusar humidade e falta de ventilação...

 

Não percam as próximas férias do confinamento, porque nós também não!  

 

*post não patrocinado por nenhuma das marcas

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