O problema deve ser meu...
Ou então não.
Ontem fui fazer uma aula experimental de Yoga, Metodo DeRose.
O-DI-EI!
Cheguei a horas, para trocar de roupa.
Quem me recebeu mostrou-me o estúdio. Deu-me a "entender" que o método deles é alterar a vida de quem pratica, literalmente: aulas de alimentação, livros obrigatórios, testes para "subir de nível", muita pressão para com o tempo passar a "instrutor".
O estúdio estava pejado de fotos de felicidade, estranhamente, todas "paradas no tempo", em 2013.
O estúdio, com tanto nome, vazio.
Da aula que vi acabar sairam 3 pessoas.
A minha aula começou atrasada 35 minutos, sem um pedido de desculpas.
Apesar de eu ter falado com uma pessoa, em específico, e ter mencionado tudo o que "necessito" do Yoga, essa pessoa não estava presente e não deixou grandes indicações a quem me deua a aula.
E quem é que me deu a aula?
A pessoa que me abriu a porta, se pisgou para a "receção" e me deixou 40 minutos sozinha.
A prática foi fraquinha.
O instrutor ficou "preso" no facto deu eu ter PC e não puxou pelo meu corpo, nem corrigiu postura - exatamente o que tinha falado com a pessoa que, supostamente, me ia dar a aula, e não apareceu.
Mas "gostou" de mencionar a minha PC, 3 vezes durante 40 minutos.
O dono daquele estúdio está sempre presente e quando percebeu, pela minha linguagem corporal, que não tinha ficado encantada... "correu-me", no fim da aula experimental.
Sim com um "pois, és uma assorbada em trabalho", "isto não é um ginásio, é um modo de vida" e um "então depois falamos".
Nem à porta me levaram.
Serviu para matar saudades de sentir o meu corpo por inteiro, serviu para sentir os meus músculos.
Mas ou eu sou muito "prática" na minha visão do yoga, como melhoria de vida - e não uma forma de vida.
Ou fiquei mal habituada com a escola que seguia, a Iyengar, e com a minha Professora que me educou para o Yoga assim, de forma prática de melhoria pessoal.
O estúdio que visitei ontem, pertence a uma das escolas mais caras do país. "Veste-se muito bem", convenhamos.
Mas ontem perdeu uma aluna-pessoa, que estava disposta a fazer um sacrifício financeiro pela saúde, porque os membros da escola... não sabem ser pessoas.
Lá está, eu não nasci para ser blogger féxon.
Ou então só encontro "cromos do yoga" em Lisboa.