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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Sex | 24.01.25

Meu Ary

Quando o mundo me passa por cima - mesmo quando sou eu que me "deito no meio da estrada" e me "ponho a jeito" com as minhs instropeções; és tu, Ary, que me salvas.

Que me fazes sentir mais normal, no meio da anormalidade que um Ser Humano consegue ser.
Mais e mais me orgulho de te ter tatuado no corpo, de uma forma que só é óbvia para nós.

(Sim, o senhor é um poeta que morreu antes de eu nascer, mas gosto de ter conversas com ele)

 

Filhos dum deus selvagem e secreto
E cobertos de lama, caminhamos
Por cidades,
Por nuvens
E desertos.
Ao vento semeamos o que os homens não querem.
Ao vento arremessamos as verdades que doem
E as palavras que ferem.
Da noite que nos gera, e nós amamos,
Só os astros trazemos.
A treva ficou onde
Todos guardamos a certeza oculta
Do que nós não dizemos,
Mas que somos.

José Carlos Ary dos Santos