Lutar, fora de nós mesmos
O "resultado" chegou na 6ª feira.
Eu, que tanto badalo as #coisasboasà6ªfeira, não tive direito à mais importante.
6ª feira, para fechar o dia, fiquei a saber: não sou compatível com a minha irmã. A minha medula não "serve" para a salvar.
De novo iniciou-se uma onda nas redes sociais, de mais divulgação, de carinho e preocupação.
E são estas palavras que marcam os meus dias.
A luta continua, fora de mim.
Não há outro remédio.
A minha irmã entrou na 6ª feira na lista internacional de dadores de medula, e agora esperamos o "sinal", a "chamada".
Está a transfusões para aguentar até lá.
Está de baixa por incapacidade até ao transplante.
E, graças a Deus, sabe lá vindo de onde, ouve-se um toque de esperança na voz dela. (deve ser essa a força hercúlea que os filhos dão...)
Na minha voz?
Ouve-se "incompetência", ansiedade, revolta.
E uma enorme vontade de sair por aí... a "roubar" medula a toda a gente!
Mas vamos conseguir.
A luta continua, mesmo que fora de nós!
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