Jazuz! #4
Mas não acaba aqui...
Diz que o dono do restaurante (Welcome to Índia) me enviou as maiores felicidades do mundo e com expressões indianas. Que transbordava de alegria por poder alimentar o nosso jantar. Incluiu ofertas na encomenda. Pediu que eu voltasse para dizer de minha justiça. E reforçou as doses!
Ao longo da noite: Chamada da minha família nuclear, em coro do outro lado - claro que tive que sair da sala e ir chorar para o quarto...
Amigos satisfeitos à volta da mesa, comidinha boa. 4 garrafas de vinho. Provar pratos novos.
Chamada da minha Tininha, dos meus padrinhos, do JD.
E de repente... cantar os parabéns. Com Cheesecake de frutos vermelhos. Na casa nova.
Fiz o meu pedido, triquei as velas. Tentei parar de me sentir abananada. Conversar com todos.
Mas pouco mais consegui fazer do que conversar 5 minutos com cada um. E abraçar todos e dizer mil vezes obrigada. E estar super-orgulhosa do meu Rapaz e dos meus quadrixanos. E da minha casa.

Antes do m-R dar boleia a todas as meninas casadoiras, a J.B segredou-me: "Hoje ele merece miminhos. Ele fez tudo. Desta vez, ele merece!"
E sim, quando ele voltou, descobri que tudo isto estava a ser tratado há alguns dias. Primeiro entre ele e a minha mãe, depois do m-R para todos os amigos e familiares. Chamadas pelo país fora. Os primos largaram as férias para estarem presentes. A J.B correu por todos os lados. A F. teve o horário de trabalho perfeito (ela trabalha por turnos). O D. lidou com a sua alergia extrema até aos limites para estar connosco. Conhecidos aceitaram que não são amigos "suficientes" (e que não cabem lá em casa), para festejar um dia tão importante e difícil para mim.
Todas as pessoas, longe ou perto, mais ou menos próximas se alinharam e ofereceram-me muito mais do que eu esperava na passagem para os 29.
Há algumas fotos, poucas, que o mais importante foi conversar, estar, ver, comer.
Tenho finalmente uma foto com o meu S. ao colo.
Tive pequenas lembranças. Mas acima de tudo um momento lindo para relembrar.
"Gostaste? Estás feliz? Acertei nas pessoas? Não te preocupes que ninguém ficou chateado." E eu não consegui deixar de o abraçar o resto da noite. De lhe dizer "agora descansa", de lhe fazer festinhas e dar beijos no nariz.
Sinto-me a namorada e amiga mais sortuda e quasi-completa do mundo. Ele "acha" que foi só mais um jantar, que não lhe custou nada, que a minha mãe ajudou, que ele adora peparar estas "cosinhas".
E afinal de contas, o que é que eu esperava da passagem para os 29? Um simples jantar com a sogrinha e a avó do m-R.
Sim, tudo a ver.