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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 28.03.17

IRS, IRS mon amour!

Conforme falei ontem, estou a deitar IRS pelas orelhas.

 

Maaaas, vamos ter um momento always look on the bright side of life? :turu turu turu turu:

Uma pessoa, marketer ou não, não tem tooooooodas as ideias do mundo, não consegue inventar a roda todos os dias e não tem sempre a inspiração nos píncaros. Bem, pelo menos euzinha não tenho.

Resultado: li que li textos, pesquisei que pesquisei notas à imprensa e andei a ver banners de outras entidades para dar bitaites ao dézainer, mesmo quando parece que ele vai rosnar à próxima pessoa a abrir a boca.

E, confesso aqui, que ninguém nos ouve...: nope! Não vou consignar os meus 0,5% ao local onde trabalho.

Porquê? Porque desde que desconto que dou o meu dinheirinho sempre à mesma instituição: à Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral. (NIPC: 507 528 310)

Graças ao trabalho deles tive apoio e acompanhamento desde os 3 anos até aos 21. Tive fisioterapia e aulas de natação, e colónias de férias, e caminhadas, e avaliações psicológicas (muito necessárias para quem queira andar no ensino regular e não levar um rótulo-zinho que se lixa). Tudo em valores apoiados pelo Estado, e logo, suportáveis pela minha família.

Consigno o meu dinheiro pela relação emocional, admito.

Nunca pesquisei sobre o assunto. Porque já fui o assunto.

 

Mas, nestes dias, cruzei-me com os dados.

Somos 200 mil apoiados pela FAPPC (seremos muitos mais, mas nem todos conseguimos lá chegar...), em todo o país.

Temos um Dia Nacional (engraçado, que deste ninguém fala...): 20 de outubro.

 

De repente, sorri aos números. senti que, para além do rótulo, do (pouco) que se espera, somos muitos, temos quem se preocupe e quem lute por nos dar um futuro melhor.

Eu sei que o tenho.

E se há coisa que tantas semanas de trabalho me relembrou, foi que, caraças! Estes 0,5% não saem dos nossos bolsos, parecem uma ninharia, mas fazem tanta diferença, a quem deles precisa.

Se antes os meus motivos eram emocionais, agora, com números e factos, o maior motivo é o orgulho.

 

E vocês? Já decidiram a quem vão atribuir os 0,5% do vosso IRS, este ano?

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