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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 24.07.18

Há membro novo na família!

Quem me segue pelo Faicibuqui sabe que, nas últimas semanas falei em adoptar um gatinho, para começar a fazer a família crescer.

 

A verdade é que este era um pensamento recorrente lá em casa, vai para um ano.

 

Em 2011 adoptei o Snape.

Em 2012 resgatei a Mélita, uma gatinha com 2 semanas, da rua. Mas ela não resistiu à desparasitação porque tinha apanhado muitos bichinhos na rua, e morreu semana e meia depois.

Passado um mês, o m-R ofereceu-me o Botinhas, que tinha sido resgatado de uma casa onde era mal tratado.

Demorei a criar ligação com o Botinhas, porque ele atacou-me a cara (DRAMA!) na noite em que chegou a casa... mas, 6 meses depois, e com a ajuda da minha colega de casa, na altura, já éramos grandes amigos. E ele e o Snape encaixaram tão bem! Pareciam irmãos!

Em 2015, perdemos o Botinhas, inesperadamente. E quem me segue desde essa altura, e quem me conhece daqui E da vida real, sabe o quanto sofri - e as saudades que tenho do meu Botinhas Caramelo.

 

O m-R queria ter adoptado um gato poucos meses depois. Mas eu não conseguia.

Ainda estava em luto, e usei todas as desculpas a meu favor: o mudarmos de casa, o Snape também estar a recuperar, o Snape ter-se habituado a "ser filho único"...

Até que, no ano passado o m-R disse algo que fez sentido: a ter mais um gato, fazia sentido começarmos a pensar nisso, antes de termos um m-bebé (humano).

 

E fomos procurando, mas eu sempre cheia de medos:

  • de magoar o Snape;
  • de voltar a perder um gato, mal me afeiçoei;
  • de não voltar a haver gato com o qual fizesse clique (como o que tenho com o Snape e tive com os meus outros bichanos).

 

Até que apareceu a mais recente ninhada da Garota.

Eu fugi, fugi da primeira ninhada, em 2017.

E ela bombardeou-me com fotos destas, até me derreter o coração.

Admito, e ela sabe que o meu coração estava fixado num cinza todo janota da ninhada...

 

novo_m_gato.png

 

 

Mas foi este menino que foi ficando. Menino como eu queria, pequenino com o m-R sempre achou que fazia sentido.

Este fofinho, literalmente, esperou por nós. Esperou que voltássemos de Madrid, esperou que eu acabasse de abrir o meu coração.

Cheguei lá e ele, fugidio, lá veio ter comigo, cheirou-me e deitou-se, enroscado no meu braço. Acho que foi o sinal...

Portou-se muito bem a viagem toda até casa. Aturou as rosnadelas do Snape, e os seus bufares.

Tem persistido com curiosidade à atitude "quente e fria" do Snape - que ora acha muita piada ao jovem; ora fica cansado de brincar, que já não tem idade para isto; ora morre de medo que o miúdo lhe fique com os lugares favoritos da casa.

 

O "pequenino" ainda não tem nome, nada "encaixa". É o Nino, o pequenino, o "mai novo".

Já se enrosca e dorme a sesta connosco. Já come muito, muito. Brinca, salta e tenta explorar a casa toda. Esconde-se muito bem. Fala muito. Fez dele a torre para gatos à qual o Snape nunca ligou. E ontem, ontem à noite, lá consegui que se deitassem enroscados (não sem antes ter que acalmar o Snape um bocadinho, que ainda não percebeu que ninguém lhe tira o lugar!) e lá dormitaram.

 

Sábado começa a saga das vacinas, limpezas e o batismo forçado.

 

Há um novo membro na família, somos 4 e eu já não estava habituada a dias assim. 

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