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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Sab | 08.03.25

Gisberta

Dia Internacional da Mulher.

E eu, como jovem Portuense, senti muito, chocada, enojada, aterrorizada, a Morte da Gisberta.
Passava pelo edifício abandonado que a acolheu, muitos dias, para ir para o meu primeiro emprego - daqueles com salário.

Sempre me doeu no coração como para além de mal-tratada, gozada, incompreendida, morreu ao frio, à chuva, só.
Quem fala da Gisberta, diz para pensarmos em cor, mas eu só consigo sentir cinzento, de vergonha, por tal ter acontecido às mãos de rapazes pouco mais novos do que eu, na minha cidade.

Intolerância é algo que não compreendo.

Diferença é algo que eu sou.

Talvez por isso tenha dado por mim a pensar tanto na Gis, tantas vezes, nos últimos tempos...