Do acompanhamento psicológico
Não criei "laço" com a L., como criei com a A.
Acho-a mais fria, mais controladora, menos emocional.
Parece-me mais uma daquelas psicólogas que só estão lá para confirmar o que eu sinto. E isso já eu sei.
Não lhe escondi que vou lá para "trabalhar", porque há muito em mim que precisa de ajustes. Não posso viver no "nem 8 nem 80". Afirmei que lá estou porque não tenho medo de pedir ajuda.
5ª estou lá de novo, ao cair da noite. Mas conheço-me. Ou começo a sentir "trabalho", ou dou à L. a experiência de um mês de consultas.
Aprendi com a A. que a psicoterapia funciona se nos sentimos bem e confiamos no terapeuta. E é isso que procuro, de novo.
Quanto à reação do m-R... foi mista.
Fica contente por eu procurar ajuda, por procurar ajuda da que "doi" e não da que mascara com medicamentos.
Embora tenha ficado triste que tudo isto tenha acontecido enquanto ele estava fora. Embora sinta que muito também pode ser trabalhado por nós, por mim, com ele, em casa. Ainda não compreende o meu lado "estas coisas são para eu fazer sozinha". Nesse ponto ficou triste.
E mais uma vez, em conjunto com a minha S., provou-me que tenho o meu melhor namorado do mundo.
Que tudo o que preciso é de descansar, relativizar, exigir menos de mim, aceitar, aproveitar as coisas boas da vida.
E é isso que vou dizer à L. que quero. Esta semana, levo-lhe a minha bucket list. É nisto que quero trabalhar.
Por mim, pelas pequenas grandes coisas. Por nós. Pela felicidade.