De ontem.
Já sabia - sabíamos, né? - que o regresso do m-R ontem não ia ser fácil.
Desabafei.
Fui para casa a falar e chorar em alta voz.
Cheguei a casa.
Não comi, não soltei os gatos.
Liguei a super-tv até ele chegar a Portugal.
Revi todos os pontos fracos, todas as minhas dores que o meu companheiro não está a conseguir mitigar.
Ele chegou. Gelado da rua, quente de saudades e de medo.
Toda eu fervia e suava de medo e nervos.
Entregou-me os miminhos que me trouxe de Londres e deixou-me abrir as comportas. Ouviu tudo.
TU-DO!
Tudo o que devia perceber e não percebe. Tudo o que devia ver e não vê. Tudo o que eu aprendi e ele não. Todo o esforço que ele não encontra.
Deu-me razão em 90% do apontado.
Voltou a prometer, a pedir, a chorar.
Voltamos a olhar um para o outro e diretamente dizer "somos humanos. Somos o "um" do outro. E isso significa muita coisa."
Não somos o casal perfeito.
Ele não é o príncipe-encantado, por muito que os meus olhos de Amor o pintem assim, quando vos falo dele.
Tudo ficou em cima da mesa, à mostra. Feio ou bonito. Não interessa.
Está lá, para ser trabalhado. Pelos dois, mas com condições de mudança, ou a mudança (pior e dolorosa, acontece!)
Desde ontem somos um casal, de humanos.
A apanhar as peças que cairam.
A trabalhar os 2, em vez de um mais do que o outro.
Ontem bati o pé, pus os pontos nos i's, por mim.
Porque um é melhor com a ajuda do outro, não por causa do outro.
E eu, neste momento, só quero é ser (mais) feliz.