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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qua | 30.09.15

De ontem.

Já sabia - sabíamos, né? - que o regresso do m-R ontem não ia ser fácil.

Desabafei.

Fui para casa a falar e chorar em alta voz.

Cheguei a casa.

Não comi, não soltei os gatos.

Liguei a super-tv até ele chegar a Portugal.

 

Revi todos os pontos fracos, todas as minhas dores que o meu companheiro não está a conseguir mitigar.

Ele chegou. Gelado da rua, quente de saudades e de medo.

Toda eu fervia e suava de medo e nervos.

 

Entregou-me os miminhos que me trouxe de Londres e deixou-me abrir as comportas. Ouviu tudo.

TU-DO!

Tudo o que devia perceber e não percebe. Tudo o que devia ver e não vê. Tudo o que eu aprendi e ele não. Todo o esforço que ele não encontra.

Deu-me razão em 90% do apontado.

Voltou a prometer, a pedir, a chorar.

 

Voltamos a olhar um para o outro e diretamente dizer "somos humanos. Somos o "um" do outro. E isso significa muita coisa."

 

Não somos o casal perfeito.

Ele não é o príncipe-encantado, por muito que os meus olhos de Amor o pintem assim, quando vos falo dele.

 

Tudo ficou em cima da mesa, à mostra. Feio ou bonito. Não interessa.

Está lá, para ser trabalhado. Pelos dois, mas com condições de mudança, ou a mudança (pior e dolorosa, acontece!)

 

Desde ontem somos um casal, de humanos.

A apanhar as peças que cairam. 

A trabalhar os 2, em vez de um mais do que o outro.

 

Ontem bati o pé, pus os pontos nos i's, por mim.

Porque um é melhor com a ajuda do outro, não por causa do outro.

E eu, neste momento, só quero é ser (mais) feliz.

m-m_humanos.jpg

 

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