As nossas Bodas de Prata
Faz por estes dias 25 anos que te vi pela primeira vez.
Ao fundo das escadas-caracol, pronto para nadar, mas antes e depois, conversar muito.
E ainda dizem que parte do coração não pode ser outra e de outra pessoa, que não de sangue? Sei que parte do meu é teu e que vivo algures no teu, mesmo que com um mar pelo meio e metade da vida passada.
EVO:
O que te escrevi/disse faz uns meses é das maiores verdades em que acredito:
O teu abraço continua dos mais certos, a tua gargalhada a melhor, o teu olhar malandro o que me faz acreditar que a felicidade existe - e um dia a vou encontrar outra vez.
Não sabia, mas hoje sei, e com o orgulho que se tem, de quem vive evolução, que sou quem sou porque:
- passaste a porta dos balneários de sorriso e mente aberta,
- porque bebemos chá;
- porque me deste Ferrero Rocher;
- porque procurei sempre partilharo que aprendia - sim, sou mais velha do que tu, respeitinho;
- porque tens a melhor Tese do Mundo;
- porque Bonga nos abençoa;
- porque percebíamos sempre os status do MSN um do outro;
- porque tenho 2 maridos, mas sou só uma maridinha;
- porque anel de pão é the ultimate compromisso;
- porque as gargalhadas da pura liberdade de podermos ser bem parvinhos, ainda ecoam no Porto;
- porque somos uns loucos que "não querem pagar por aquilo que não fizeram".
Porque não julgas. Porque (de ti) não escondo - quando muito chega com atraso, e a culpa é da alfandega. Porque crescemos juntos, quando ainda valia a pena.
Tens o bolo a postos? Eu tenho o champanhe - perdão: o Lambrusco.
Tchim-Tchim!