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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qua | 26.11.14

Always (try to) look on the bright side of life...

Em outubro, quande me apanhei com os costados em casa, sem dinheiro para a terapia... mas a saber que tinha que me levantar depressa, percebi que este desemprego tinha que ser diferente. Para além da nova cidade, da Nova casa e Das novas responsabilidades... vem um novo cv, um novo grau quase a chegar, o ainda não ter 30 anos e o facto de morar perto de tudo o que profissionalmente interessa em Lisboa. Sim chorei e berrei muito. Tanto que finalmente me apercebi porque raio me tinham diagnosticado uma depressão nervosa. Eu não falava, eu gritava. Eu não via, eu atacava. Eu não respirava, eu fechava-me em casa a chorar. E que ninguém pensr que não continuo a ter dias assim. Tenho. Descarrego srmpre no Mesmo "coitado". Tenho dias em que, de repente, a frustração, a descrença e o mau humor tomam conta de mim, tipo nuvem estranha de smog. Mas carago, sou mulher do Nourte desenraízada ou quê? Depois de andar pela casa, depois de aceitar que não sou menos mulher por andarca fazer tarefas da casa e Recados. Que luto e tento e corro a cidade... decidi também me dar uma abébia em vez de ser sempre só aos outros. Para esta capacidade devo muita gratidão à Pandorita, à marrocos e à Oqueseama, grandes mulheres, grandes exemplos. É então que decido: - abraço cada refeição, cada tarefa da casa com carinho, com o amor que o m-R merece para poder descansar e ver a nossa casa como um porto de Abrigo; - fiz as listas de presentes de Natal dos 2 e estou a ajudá-lo de maneira a não irmos parar aos shópes super Atulhados no Dia 20 ou coisa que nos valha!; - voltei às leituras. Num mês vou no 2° livro, comecei ontem uma das pechinchas que comprei à Cindy. Romances histórico com pitada de thriller... huuum mesmo o que me sabe bem no Inverno; - vou aproveitar as piscinas municipais a 3 minutos de casa e Vou MESMO voltar à natação. Preço um bocadinho acima do que podia, mas muito apoio do m-R e da minha família fazem-me perceber que os €8 "a mais" são mesmo precisos... estou a piorar a olhos vistos em termos de mobilidade... não é só a futilidade da distração ou da boa forma. É a saude em 1° lugar. Se tudo correr bem, começo exatamente daqui a 1 semana...; - as muitas entrevistas abriram-me os olhos. Se tenho valor, se quero oportunidades, tenho que me valorizar também. E isso começa pela pessoa que apresento. O m-R fez-me ver a verdade. Que o meu guarda-roupa de inverno não é atualizado vai para 5 anos... e que numa cidade nova, com 29 anos e um certo perfil profissional, também aqui tenho que me permitir. Bem barafustei que gastar dinheiro agora em roupa é fútil, parvo, tipo "se não têm pão, comam croisants", mas acabei a ceder. A verdade é que mal tenho calças ou saias "profissionais". Tivemos uma conversa séria. Fez-me perceber que acabou a era "namorados", começou a era "casal". E ele é o meu apoio. Estranho? Nem pareço eu a escrever? Pois... há dias em que penso o mesmo... e depois lembro-me: há anos que não me permito viver... ora então... com licença. Vou-me permitir. E ver se este desemprego, na minha memória, não fica marcado por uma nuvem tão negar (que eu imponhova mim mesma) como em anos anteriores.

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