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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qua | 23.11.16

A terapia está-me a fazer falta...

Esta semana, por causa da gripe, tive que adiar a consulta.

E a A., por motivos de agenda, teve que a adiar outra vez.

Resultado - vão ser 3 semanas e meia sem consulta.

 

E eu "sozinha", doente, a passar por momentos importantes na empresa e a ter breakthroughs pessoais, como o do post de ontem.

 

A reunião de avaliação, apesar da minha avaliação anual ser um pouco mais ciente em cortesia, foi muito positiva. O DG mostrou-se satisfeito com o meu trabalho e o meu esforço. Consciente do que ficou preso em engrenagens internas, consciente que os meus lapsos não são fruto de falta de vontade ou capacidade, mas sim fruto de estar a trabalhar um tema e área completamente novos.

Eu coloquei o meu melhor sorriso, esforcei-me por não utilizar palavras negativas, mas não consegui deixar de me sentir parva ao receber feedback positivo. Ao saber que, pelo menos, em 2017, contam comigo, cá. O meu nível de exigência pessoal ainda está muito desencontrado do da empresa (que é muito mais "calma e paz" do que eu...) e eu ainda estou em habituação.

Deveria estar contente, extasiada. Mas ainda não consigo. Totalmente. Como diz a A., falta-me o "permitir-me".

E o facto de voltar para casa e "só" ter o Snape para contar as novidades... deu-me um baque, cá dentro...

E olhem, acabei a ligar à Sogrinha, contar-lhe tudo. E ela partilhou da alegria comigo.

 

Hoje é um dia difícil para mim, é o 13º aniversário da morte do meu avô-anjo.

Ainda agora saí de casa, e já morro de vontade de voltar para o meu cantinho, acender-lhe uma vela e falar com ele...

 E esta semana, claro, não houve treino, por causa da gripe - com sorte, regresso domingo.

 

Sinto-me parada. Triste. Só. Com frio.

Tudo hoje, tudo fruto da força das datas em mim.

E sei que não me devia estar a deixar ir tão abaixo. Porque tenho trabalhado para viver melhor.

Mas hoje custa. São demasiados sentimentos, surpresas e memórias cá dentro.

 

A terapia está-me a fazer falta. Porque lá, estou a chegar ao ponto de me conseguir ouvir, a mim. Porque lá me acalmo e me arrumo.

 

Falta muito para as 18 horas?

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