Perspectivas...
Ora...
Apercebi-me, nestes dias "mais sozinha", que "não há nada como namorar com fulanos 5 anos mais velhos", ou seja, dei passos mais rápidos do que quem me rodeia. Tenho a minha vida, a minha independência, a minha personalidade. E durante estes últimos dois anos, foi vista como fierce por quem se dá comigo.
O resultado: entrei na (minha) rotina, quando os vejo chegar onde eu já estou. Vejo os festejar esses passos quando já são a minha vida. A diferença é que eu partilhei a minha felicidade e os meus passos, mas neste momento, sinto-me posta de parte por quem continuei a alimentar. Não posso dizer que me sinta traída, ou "verdadeiramente triste", apenas o acho estranho.
Fecho o sorriso, encolho os ombros e continuo com o meu dia.
3 entrevistas numa semana, 2 notas finais, summer-cleaning, preparar a casa para o fim-de-semana romãntico do mês, conversar muito com o menino-Rapaz, cozinhar, voltar a dormir enroladinha com os meus quadrixanos - o meu preto, tal e qual nas posições de bebé, nos meus braços...
É uma questão de perspectiva. Continuar a caminhar em frente, fazer a minha parte, não me deixar apanhar pela inércia, pedir dias solarengos para voltar às leituras, quiça aproveitar o relvado do condomínio? Dar chapadas de luva branca, rir, sonhar, lutar. A perspectiva aqui é que em 2 anos tudo mudou e dou por mim contente a fazer summer-cleaning porque a casa se vai renovar e, talvez ficar um bocadinho mais com a minha cara.