Abril, és-me Amor
Trazes liberdade a todos.
E a mim trouxeste o meu avô-anjo e o meu afilhado.
Os meus "homens" amor maior: sonhadores, Peter-Pans, doridos, nem sempre capazes, Humanos.
Já vivi mais anos sem o meu avô do que com ele, mas os nossos momentos, a sua postura, a sua capacidade de acreditar, sempre!, nunca me deixam - e com orgulho.
O H. nunca o chegou a conhecer - e que falta lhe faz - mas tem muito dele. Mais uma vez, que orgulho!
Está um homem, grande, trabalhador, estudante.
Os valores? Esses nem sempre são os meus, os que tentei ensinar e incutir desde o dia 1. Nem ele gosta de discotecas - onde eu lhe disse (aos 4 dias de idade) que o levaria.
Tem tanto da sua mãe que chega a assustar; mas um coração muito mais capaz de deixar entrar o Sol, se lhe é pedido.
Abril, grande, é lindo.
Porque mesmo com saudade e distância, é-me feito de Amor.