Laços
Há laços que tento desfazer - bonitos aos olhos de fora, cheios de nós, por debaixo da fita; para mim.
Já pensei que me tivessem roubado a oportunidade, lutei por ela, o laço voltou, sob a forma de um lindo presente.
Mais uma vez - meritocracia ao fundo! - o laço não é para mim. Fica só o nó na garganta, no coração, no cérebro. Que se esforçam, que se moldam, que se adaptam.
Há que desfazer este.
Lavar a fita de cetim, pô-la a secar ao Sol.
Mudar-lhe as energias. Deixar o vento bater e escolher um novo caminho.
Ainda vai chegar o dia em que conseguirei brindar a tudo isto, com vinho, do bom.