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Trazes liberdade a todos.
E a mim trouxeste o meu avô-anjo e o meu afilhado.
Os meus "homens" amor maior: sonhadores, Peter-Pans, doridos, nem sempre capazes, Humanos.
Já vivi mais anos sem o meu avô do que com ele, mas os nossos momentos, a sua postura, a sua capacidade de acreditar, sempre!, nunca me deixam - e com orgulho.
O H. nunca o chegou a conhecer - e que falta lhe faz - mas tem muito dele. Mais uma vez, que orgulho!
Está um homem, grande, trabalhador, estudante.
Os valores? Esses nem sempre são os meus, os que tentei ensinar e incutir desde o dia 1. Nem ele gosta de discotecas - onde eu lhe disse (aos 4 dias de idade) que o levaria.
Tem tanto da sua mãe que chega a assustar; mas um coração muito mais capaz de deixar entrar o Sol, se lhe é pedido.
Abril, grande, é lindo.
Porque mesmo com saudade e distância, é-me feito de Amor.
Há dias em que não dá mais.
O soco, esperado, chega mesmo, e mesmo assim, tira-nos o fôlego.
Por hoje, dou por encerrada a luta.
Há laços que tento desfazer - bonitos aos olhos de fora, cheios de nós, por debaixo da fita; para mim.
Já pensei que me tivessem roubado a oportunidade, lutei por ela, o laço voltou, sob a forma de um lindo presente.
Mais uma vez - meritocracia ao fundo! - o laço não é para mim. Fica só o nó na garganta, no coração, no cérebro. Que se esforçam, que se moldam, que se adaptam.
Há que desfazer este.
Lavar a fita de cetim, pô-la a secar ao Sol.
Mudar-lhe as energias. Deixar o vento bater e escolher um novo caminho.
Ainda vai chegar o dia em que conseguirei brindar a tudo isto, com vinho, do bom.
Acabei se ser insultada de "bacoca", "generalista" e "ignorante no que toca à política" por uma grande influencer nacional.
Porquê, perguntam vocês?
Porque respondi a uma story dizendo que, como Portuense, gosto de aletria e é uma sobremesa que me traz boas memórias.
Já me ri, já meti a viola ao saco e já restringi a pessoa nas redes.
Valeu pela gargalhada.