44 anos.
Seria a tua próxima capicua.
E a minha mente não se consegue lembrar dos teus 33. Que irrnã de treta.
Lembro-me de ti. De dentro para fora. Inconscientemente quase todos os dias.
Incluindo aqueles em que ainda me esqueço que me morreste e viverei o resto dos meus 26 de fevereiros sem ti.
Penso no teu sorriso, no teu cabelo perfeito. No quanto queria ser fisicamente como tu, porque me representas calma, na tempestade que vivemos (sabendo ou não).
Anseio pela tua voz, os teus bolos de aniversário, sabendo que não regressam.
Recordo-te em mim, no H., na L.
Nos céus, de pés no chão ou lá em cima.
Mantenho-te em quase todas as histórias, bonitas ou imperfeitas, porque enquanto assim o fizer, quem tu és permanece.
E sinto ser essa a minha parte nesta história inacabada que és.
Parabens pela tua capicua.
Amo-te, aqui, lá, onde estás e onde eu vivo.
Tenho saudades de te abraçar, Anita.