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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Dom | 18.02.24

Casa

Casa é sempre casa, dizem.

E é.

 

Mas o que não te contam, quanto te desenraizas, é que Casa passa a ser o mundo, o caminho e o teto que tens; não só aquela, a primeira.

 

Ninguem te diz que voltar a Casa é sempre Amor, mas também é dor, desconforto, saudade, sensação de não-pertencer.

 

Tenho a sorte de ter poucos, mas de poder, a cada último dos regressos, ter mais e quem, com sorrisos e abraços, me coloque pensos-rápidos de carinho e amizade, no coração e no cérebro que, simultaneamente, estão felizes, mas doridos.

 

Casa é casa, mas nunca mais simples e completa. Cega e crente. Amor quente e Porto seguro.

Casa é casa; e dicotomia.