Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Foi de enganos, de confusão, de injustiças. De luta - e de luto - para variar.
Diz quem me vê valor que sou guerreira, inspiração, coração grande. E são esses que deixam saudades. Os abraços, as patuscadas, as palavras quentinhas, as gargalhadas, as celebrações.
Foram vocês, o meu hóme, os meus tri-chanos, a minha casa, que me mantiveram à tona.
Posso estar em baixo e cansada, mas tento não ser ingrata, tá?
Para o novo ano não tenho metas, nem resoluções- as poucas que estou a manter agora, só me apetece largá-las e voltar a tentar na próxima década.
Deste lado só há desejo de Calma, Saúde, Amor e um bocadinho de Sorte; a ver se 2024 tem um bocadinho mais de Alegria.
Cá beijinho, péssuaú e que recebam em dobro o que de bom aqui escrevo.
Calma, não vou escrever um texto todo pipi, todo motivador.
Vou só falar de como, sem obrigações ou pressões sociais este ano consegui regressar à leitura.
Alterei 3x a minha meta de leitura, e ultrapassei-a - comecei por pensar em 1 livro por mês; depois pensei: "arredonda-se o número para 15", e quando dei conta, li 16.
Acho que tive sorte com os livros que fui escolhendo.
Recomendo estes 2, especialmente, porque mal os consegui largar:
Vou fechar o ano a ler o 17º.
E sim, foi bom voltar a ter noites em que nem liguei a TV do quarto, fui só eu, o m-R, os tri-patudos e o livro.
Esta semana expliquei a uma colega não portuguesa, o tamanho infinito da palavra saudade.
Falei de Fado e de emigração.
E de como é algo unicamente português.
E não lhe falei de ti, Anita.
"Caiu-me agora" mais uma das fichas dos últimos 3 anos quando olhei para "aquela" foto. Aquela que eu tirei toda contente, com sorriso de rato. E tu tiraste calmamente, com o teu sorriso fechado.