O melhor e o pior - tudo em um
Aquela proposta de viagem/visita veio com água no bico - senti-o nos ossos.
Passei as semanas até àquele dia a perceber o quanto nada encaixava...
Consegui gerir o ir... e a partir daí - fiquei nas mãos deles - até muito depois de voltar.
Pouco me serviu todas as conversas, confissões, abertura sobre a minha saúde mental e vida, ao longo de meses.
Estava marcada - sabia-o, mas não imaginava a dimensão.
Não até tudo ter dado para o torto, para o errado e para o inaceitável.
Burra, que não há outro termo, ainda tentei ser a diplomática, a madura, a igualitária da situação.
Fui foi o mexilhão.
O engraçado é que - fora o asco que me dá pensar no depois - adorei os locais que fui visitar. Os passeios, os recantos, os pequenos-almoços sozinha e as caminhadas a descobrir os caminhos para não me perder.
A comida, o Sol, os monumentos, os 15 kms a pé todos os dias.
As igrejas inesperadas, a Torre de Babel de línguas por todo o lado; os ambientes de filme que mudavam a cada quarteirão.
Numa semana, em 3 cidades, numa única viagem vivi o melhor e o pior de mim - e dos outros.
Ao ponto de ter decidido que sim, vou voltar, sem estar nas mãos de ninguém e vou mudar a História - só para o melhor que depender de mim.