Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Há 16 anos, por esta hora, o telefone tocava e confirmava-se que o meu sobrinho-afilhado tinha chegado em grande ao mundo, cheio de saúde, num dia de Sol e calor.
Mesmo a anunciar o "meu raio de Sol", que ele é.
São 16 anos.
Os sweet sixteen do meu Guica, que, desde agosto são tudo menos doces.
Estamos unidos no Amor, nos dias bonitos, e nos dias difíceis.
No longe do mapa e no perto do coração.
Ele, que é o meu coração fora do peito.
Dono do melhor abraço, do brilho no olhar mais bonito, do sorriso malandro. Da capacidade de me desarmar.
Amor meu, que nunca duvides que te amo mais do que a mim mesma.
Que nunca duvides que és importante. Que me fazes falta, fisicamente, todos os dias.
E que moras em mim em todos os segundos destes 16 anos.
Sim, ao fim de 6 anos, ainda ando de volta das "The Vampire Chronicles", embora já só me faltem 3 volumes da linha original - e 2 da linha paralela, dedicada às personagens mais importantes e menos faladas do universo de Lestat y sus muchachos. (para quem me segue há menos tempo, leio um dos livros da saga, por ano)
É verdade, este "Sangue e Ouro" é um livro já escrito no séc.XXI e isso nota-se na escrita de Anne: uma escritora mais velha, mais centrada em dicotomias religiosas, e com laivos de mencionar a época dos escritos - o que não acontece tanto nos muitos volumes anteriores.
E mais, desenganem-se: quanto mais nos aproximamos dos livros mais recentes das "Crónicas", menos Sangue, menos plots e menos erotismos há nos "calhamaços" - este rondou as 500 páginas.
Denota-se em Anne uma menor vontade de fazer sentir, de "chocar", e uma vontade muito maior de contar histórias, de contextualizar todo e qualquer detalhe que possa ter ficado para trás, nos 40 anos que passaram. - sabiam que o "Entrevista com o Vampiro" celebrou este mês 45 anos?
A pena, para mim, neste volume é que 90% do livro já tenha sido falado antes.
Estamos a falar de 500 páginas dedicadas a um "vampiro maior", que aparece em 90% dos volumes anteriores, e de quem já tínhamos lido praticamente tudo o que foi descrito e recordado - direta ou indiretamente.
Olho para trás e vejo os 3 volumes que tenho em casa, ainda por ler, e tenho pena.
Pena porque o fulgor e o Amor dos primeiros "Entrevista"; "Lestat" e "Rainha dos Malditos", ficou lá, nos anos 80.
Mas pena também por ver este caminho agridoce a aproximar-se do fim.
Eu confesso, não ando o mais primaveril, em termos de humor.
Chove, está frio, e ainda faltam uns dias para ter férias (algo que já nem sei o que é, desde o ano passado).
Mas esta semana, andava eu a tratar das sapatilhas Converse do H., e pensei:
Floral "nunca é tendência verdadeira no calçado, mas faz falta ao espírito."
De há uns anos para cá, temos visto um ressurgir do floral no calçado: começou pelos bordados, passou para os apliques em 3D e entretanto, até já de sapatos preparados com técnica de decalque aguarela ouvi falar, em certas pesquisas.
Vai daí, fui espreitar o que a EscapeShoes tem preparado para o verão - que ainda parece longínquo... deixo-vos os modelos primaveris de que mais gostei, e sim, confesso que, já só tenho olhos para sandálias.
Umas Sabrinas Melissa, umas sandálias rasas Ria Menorca, e umas sandálias altas POPA - marcas para todos os gostos e todos os bolsos:
E tu? Sentes-te capaz de usar inspiração floral no calçado?
Nesta fase, eu cá acho que sim, num look monocromático, assim a fazer um pop of color!
Eu sei, ultimamente pareço uma verdadeira sushi lover!
Mas, esta partilha é por um ótimo motivo: hoje falo da abertura de um novo espaço em Lisboa.
A equipa do Katana Sushi resolveu mais do que lutar pelo seu lugar ao Sol; mas também redesenhar certas ideias que temos do sushi e da gastronomia japonesa.
Uma miso soup bem temperada, com pedaços de tofu para os vegetarianos, e boas gambas para os peixívoros. Um toque de picante, mesmo lá "ao fundo" o suficiente para nos deixar "quentinhos" e de apetite bem aberto.
Peças coloridas, ideias de peças vegetarianas bem originais, com cenoura a fazer o lugar da alga e maionese temperada a unir a peça.
Peças originais, com sumo de morango a iluminar o salgado do salmão; ou arroz de sushi que se encontra com curcuma e rúcula bem fresca.
E os doces? Ai Deus Meu, os brigadeiros com chocolate branco e o toque de cada especiaria na massa; os bolos fofinhos e fresquinhos: entreguei o meu corração ao de matcha - bem equilibrado, sem travo amargo - e ao bolo de gengibre, com um recheio caseiro no ponto de doce.
Quem possa, passe por Campolide. Reserve uma mesa na esplanada do Katana, brinde na happy hour, (que eu ainda não conheço, mas que o mojito me deixou curiosa), e apoie este projeto novo de quem luta.
Nós já temos visita marcada para maio, caso a 4ª fase nos deixe.
*post não patrocinado, mas com oferta da refeição pelo estabelecimento