Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Não vamos agoirar, mas, não sei se pelo novo confinamento, se pelo facto de me querer afastar da televisão, chego ao final de janeiro com 2 livros lidos e um terceiro já começado!
(Mesmo assim, não me vou por com objetivos megalómanos de leitura para este ano, vamos indo e vamos vendo.)
Ora, durante 3 semanas dediquei-me a ler um "Clássico". O romance de não ficção criminal mais conhecido do século XX: A Sangue Frio, de Truman Capote.
Sim, é aquele do filme que deu o Óscar ao Philip Seymour Hoffman, mas eu sou daquelas pessoas old-school: primeiro leio o livro, depois vejo o filme (se ele aparecer em algum canal de sinal aberto, claro).
Para quem não sabe, eu adoro true-crime, especialmente no Youtube. Ouvir falar, explicar e analisar crimes mais ou menos famosos. Tentar perceber o que "levou a" - quando tinha 15 anos considerei seguir Criminologia, mas a licenciatura nem existia em Portugal e eu desisti da ideia...
E daí sempre ter querido este livro.
Foi um presente de Natal em 2019 e só agora cheguei a ele.
Mas valeu a pena a "espera".
De forma calma, sem demasia adjetivação Capote dá-nos a conhecer a cidade, a família, os criminosos, a população. E, para livro escrito nos anos 60, já faz um bom trabalho a tentar traçar um perfil criminal e faz uma leve análise do sistema criminal americano ainda segregacionista.
São quase 400 páginas que se leem bem - o meu ritmo habitual foi de 35 a 40 páginas por noite.
Pessoalmente senti mais ritmo nos capítulos de índole humana e nos de análise psicológica.
Já a forma como Capote fala dos traços da população e as suas reações e expectativas é interessante de tentar perceber, denota-se fascínio e compostura - à distância de quase 60 anos - embora o tenha considerado demasiado rápido e, pela conduta da época, pouco desenvolvido na faceta sociológica e nas consequências.
Podem encontrar esta obra fundamental na Bertrand a €19,90, já com portes grátis, e usando o meu código de afiliada conseguem acesso a mais campanhas promocionais ajudam-me com uma comissão para mim.
Admiti-vos aqui: só em 2020 arrisquei "para além" dos já famosos esfoliantes faciais físicos (aka aqueles que recorrem à textura para esfoliar).
Ora, no início do ano passado depois de ouvir muitos influencers falarem sobre o assunto, resolvi aproveitar umas promoções na Notino e arrisquei no meu primeiro peeling enzimático, começando por um produto bem leve na textura e sem fragrância, para procurar não irritar a pele.
Claro que pesquisei muito e pareceu-me a escolha mais indicada para a minha pele pós 30s, exatamente porque pode ser realizado para melhoria da textura da pele, renovação celular, clareamento, hidratação, e é considerado seguro para peles sensíveis, ajudando no rejuvenescimento e uniformização da pele, especialmente nas que necessitam de um "extra" de brilho - que é aquele ponto que me deixa sempre mais preocupada, no inverno.
E correu bem, consegui criar uma rotina de esfoliação uma vez por semana.
Senti que agredi menos a minha pele sensível e realmente sinto que o esfoliante faz um trabalho mais profundo na pele.
Conforme já partilhei convosco, o facto de me dedicar mais à minha pele, ter melhorado os meus níveis de ingestão de água, manter a minha alimentação flexitariana e low-carb, ajudou a diminuir os episódios de acne hormonal e a finalmente conseguir renormalizar a minha tez.
Estou agora na pesquisa por um novo esfoliante facial porque esta experiência, ao ter corrido bem, resultou num produto que me vai durar os 12 meses indicados na embalagem.
(e é um passo #pelintra, podem começar por investir bem menos de €10, se estiverem reticentes)
Têm alguma sugestão para mim - para além destas, que esta imagem é só um exemplo de pesquisa?
Ora, vocês sabem que mais do que impulsionar compras, embora goste de falar de promoções porque sou uma #pelintra4ever, gosto de falar de boas compras: as necessárias e as boas apostas.
Numa fase em que se aproximam o final da época da saldos, há ainda "melhores negócios", pois, por motivos de logística, muitas lojas têm que escoar coleção de inverno, para receber coleção de primavera; o que é igual a... maiores descontos.
Junte-se a isso a grande maioria fazer compras online, é mais fácil pesquisar, resistir a impulsos e comprar mais o necessário do que o "fascinante".
Olhando para o nosso inverno, para os materiais que já vos mostrei e devem priorizar, e os preços, em parceria com a EscapeShoes, indico-vos a minha lista de sapatinhos que merecem uma aposta nestes saldos, para garantir boa qualidade e sapatos duradouros:
1 par em couro "simples" - aqui prefiro botins e já sabem, de outros meses, que os meus olhos tendem para a XUZ por saber que os materiais são de confiança;
1 par em pele forrado a tecido confortável - neste caso prefiro botas mais altas, protegem mais contra o frio, mesmo o tempo estando mais seco, como esteve este mês;
1 par de galochas para a chuva - sei de muitos fãs de Hunter, por aqui... valem mesmo a pena?;
1 par de sapatilhas duradouras - isto mais para os meninos, admitamos.
E vocês? Também pensam bem nos materiais e no que faz falta antes de irem às compras? OU há alguma marca ou tendência a piscar-vos o olho?
Chegou o frio, de que não gostavas nada, e tu não estás aqui.
Para vestir meias fofinhas, e muitos casacos, uns por cima dos outros, qual cebola.
Passou o Natal, e o Ano Novo.
E, na vídeo-chamada para Casa, continuei a olhar para a mesa, à espera de te ver.
E aí, acontece sempre a mesma desilusão. Desilusão consciente, fruto da saudade.
É verdade que, com a idade, os presentes materiais deixam de ser relevantes. Tanto que o meu grande presente, este ano, foi poder estar com a mãe e o pai e os meninos; e poder ir ver-te ao nosso cantinho e acender-te uma vela.
Mas se eu já considerava os nossos abraços os mais importantes do mundo, este ano, tudo o que eu quis foi um abraço teu, e não houve milagre de Natal que mo trouxesse.
Esta trilogia de vinhos foi tal surpresa que saltou mesmo para o feed do Instagram! E fez sucesso, e descobri que já muita gente andava a arriscar neles.
Eu já tinha ouvido falar nas newletters da Joana, mas só me cruzei com eles no mês passado, numa visita rápida e inesperada ao Lidl.
Reparei neles primeiro pelas garrafas super modernas, depois pelo preço (€2,99, cada, preço sem promoção), e por fim, graças à informação muito clara das castas e dos pairings.
No Instagram disse mesmo, 3 porquês de ter ficado tão fascinada:
Recomendo como presente por 3 pontos: ✨ produto nacional; ✨ vinho de look jovem e moderno com toda a informação, mesmo para quem se está a iniciar como enófilo; ✨ preço abaixo dos €5, e vasta disponibilidade.
Nestes quase 2 meses desde que os compramos já bebemos as 3 garrafas de AdegaMãe, sim.
Pessoalmente adorei o branco e o rosé. Notam-se bem as minhas castas favoritas: no branco Chardonnay; no rosé, Aragonez.
O branco é um vinho límpido, vivo, com notas cítricas leves e sem taninos, que conjugou na perfeição com um peixe no forno e legumes.
Já o rosé fez-me ficar de boca aberta com as suas notas fortes a frutos como framboesa, morango e maçã, aguentou bem até o aquecer, pois estivemos a bebê-lo perto dos 15ºC (quente para um rosé) e acompanhou muito muito bem a refeição do Sushi Lisbon Club.
Já o tinto, com casta Syrah, que também me costuma cativar, passou-me mais por um tinto mais regular, mais para o dia-a-dia, capaz de ombrear com bons estufados, mas que não me fica na memória.
Confirmo o que suspeitava quando os comprei: o branco e o rosé vão passar a aparecer mais cá por casa e sim, acho os 3 um presente cheio de pinta para aqueles amigos que merecem.
("Nada a ver", mas sabiam que a casa pertence à marca Riberalves, do bacalhau?
Fiquei super curiosa com a hipótese de fazer uma visita às vinhas e adega em Torres Vedras e uma prova (a partir dos €10), porque a casa tem mais vinhos para apresentar, menos conhecidos - têm um Pinot Noir, Robinson, pelo que vejo na internet... quem sabe seja um programa para um fim de semana de 2021?)