Decisões sustentáveis #4 | Vender roupa em 2ª mão, com as amigas
Quem me segue há mais tempo sabe que no ano passado fiz uma experiência de venda com a Micolet.
Escolhi algumas peças que já não me serviam, tinham deixado de fazer o meu estilo, não faziam o estilo das minhas amigas... mas estavam boas, e experimentei vender na loja online.
Após ter lido tanto sobre economia circular e desperdício, percebi: o correto é tentar vender a roupa em 2ª mão, diminuir a minha pegada ecológica e o meu nível de desperdício.
Ora, o método é a venda à consignação, ou seja, eu entreguei as peças, mas apenas recebi uma percentagem por cada peça que foi vendida, no final.
Contudo, para mim tem a vantagem de tudo ser gerido e tratado logisticamente pela Micolet - ao contrário de tentar vender noutras plataformas online.
No ano passado consegui vender 90% das peças que enviei.
Não fiquei ryca, mas libertei espaço em casa, vi peças bonitas irem para novas casas, e sei que fiz alguém feliz a baixos preços.
E fui falando disto ao longo dos meses.
Resultado, ao longo do ano, amigas foram-me entregando peças de roupa e calçado e acessórios, eu própria juntei peças, e, um ano depois, voltei a enviar umas ciaxas para repetir a experiência de vender roupas e acessórios, em 2ª mão. Sem problemas, sem vergonhas.
Desta feita há mais roupa, mais estilos, mais cores e mais marcas por onde escolher, e várias pessoas que se uniram contra o desperdício de materiais e puseram um travão ao consumismo desenfreado - eu, por exemplo, não senti necessidade nenhuma de substituir qualquer uma das minhas peças.
Espreitem, vejam se "no meu armário" está algo de que precisem, ou alguma marca que sempre quiseram ter, e pensem: comprar roupa em 2ª mão já não é sinal de vergonha, mas sim um pensamento deliberado pelo bem do ambiente, da economia circular e, das finanças de cada um.
*post não patrocinado