Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Pois que, apesar de já ter deixado o sector do calçado há 6 anos, mantive certos hábitos.
Como, por exemplo, seguir as grandes mentes das feiras internacionais para saber o que vai ser falado e o que poderemos encontrar nas lojas de calçado.
A minha feira de calçado favorita é a MICAM, ocorre sempre logo no início do ano, em MIlão e são 4 dias de loucura, de um mundo de ideias e de par de sapatos lindo atrás de par de sapatos lindo.
Faz agora um ano, a MICAM anunciou o que iríamos encontrar nos nossos pézinhos, este inverno. (Sabiam que as coleções de calçado são imaginadas e desenhadas de um ano para o outro?)
Os pilares são:
Conforto
Tecnologia
Tons terra
Tons elétricos
É lógico que a MICAM "sonha" e estudam muito também a um nível de high-end, de alta-costura; mas eu, pessoalmente, adoro ver o que afinal se transpõe para as lojas e para cada cultura e mercado.
Em Portugal, realmente nota-se um regresso ao conforto, com mais botins, o corte militar, os tacões chunky.
Enquanto que a tecnologia se nota no calçado de um único corte (sem tantas costuras), nos materiais nobres (peles, camurças...) mais moles e maleáveis.
Quanto a tons, nós portugueses, somos mais conservadores, e, pelas lojas e marcas a primazia é dos tons terra, "cortados" pelos verdes floresta, os nudes claros e os rosas velhos - a "chamar" em toda a força o outono.
Mas, em algumas marcas mais "out there", mais modernaças, vão encontrar os azuis reais, os laranjas e os vermelhos.
Deixo-vos alguns bons exemplos, de boa qualidade, que podem encontrar, como sempre, na EscapeShoes:
Este foi o restaurante que o m-R, Sogrinha e a minha amiga G. escolheram para o meu almoço "tardio" de aniversário.
Aproveitando que o meu sobrinho-afilhado estava em Lisboa fomos os 5 (parece que já adivinhávamos o limite do permitido para os grupos!) a este restaurante de petiscos, com esplanada e tirámos a barriga de misérias.
Devo dizer que não conhecia nem tinha ouvido falar do restaurante, foi uma escolha dos comparsas de data, exatamente focada na minha paixão por petiscar.
Escolhemos "um petisco" por cada um, um jarro de sangria e um jarro de limonada e demos "abertura às festividades" (lamento, mas como a refeição foi surpresa, não tirei fotos a nada):
Pimentos padrón
Peixinhos da horta - muito gabados nos comentários da Zomato
Moelas estufadas
Tiras de frango com mostarda e mel
Huevos rotos com presunto ibérico - a dose mais bem servida, que sozinha dava quase para 3 pessoas
Choco frito - os meus favoritos
A sangria foi feita na hora à nossa frente e a receita é "da casa" com escolha de bebidas que só vi lá. A limonada chegou hiper fresquinha e no ponto de doce, aromatizada com hortelã.
Resumindo: tens saudades de um boa petiscada, de sabores tradicionais e de uma esplanada espaçosa a lembrar os "dias de liberdade"? Visita o "Pica na Praça".
O ambiente é moderno, limpo e cuidado; enquanto os petiscos são caseiros, apetitosos, bem apurados, qual comidinha da mãe, numa celebração de família.
As doses são bem servidas, e ninguém, especialmente a partilhar, saiu dali com fome.
O preço, para 5 pessoas, com bebidas, ficou a rondar os €55, o que me pareceu um preço bem acessível.
Para mim é um 4,5/5, e espero bem que tudo acalme e normalize até à primavera, para poder ir matar saudades.
Ora cá está um daqueles alimentos bem tradicionais, que quase todos nós crescemos a comer: a "farinha de pau" ou farinha de mandioca.
Pois sim, que pelos seus benefícios, a farinha de mandioca abunda na internet com alimento privilegiado da infância pois apresenta elevado valor nutricional e energético.
(Sabiam que a tapioca também advém da mandioca é um outro formato, mais fino de farinha de mandioca?)
A mandioca é um alimento bastante energético (fornece cerca de 150 kcal / 100g) e apresenta como principais características:
Alta em fibras (1,8 g / 100g);
Rica em hidratos de carbono (38 g / 100g);
Baixa em proteína (1,5g / 100g);
Não tem gordura;
Rica em zinco, magnésio, cobre, ferro e potássio;
Rica em vitaminas do complexo B;
Não tem glúten.
Por aqui, voltámos a usar com mais frequência quando encontrámos à venda em avulso na Auchan e na Villarrica Gourmet Store, e sonseguimos trazer embalagens que nos garantem mais de 4 refeições, para 2 pessoas, por menos de €1; e porque automaticamente nos lembramos das "farinhas de pau" de frango e de peixe feitas pelas nossas mães e avós.
Aí, aproveitei e pesquisei nas internets: quais são mesmo os benefícios, para "de repente" toda a gente se lembrar de "regressar" à mandioca?
Ótimo auxiliar nutritivo em pré e pós-treino (algo em que estou mais apostada desde o final de setembro);
De fácil digestão e isento de gordura e colesterol;
É um calmante natural: ajuda a combater as insónias e o cansaço - perfeito para este stress pandémico;
Reforça o sistema imunitário.
Mas, o que me fez escrever este texto?
O facto de só encontrar receitas "para bebés" na internet, quando pesquiso algo para acompanhar as nossas refeições mais confort food...
Deixo aqui 2 receitas que fiz recentemente, ao fim de semana:
"Farinha de pau" de frango, bacon e espinafres e "Farinha de pau" de marisco:
Em ambas devem começar por um bom estrugido, com cebola, alho louro e azeite. Deixam ganhar cor e temperam a gosto (para as de carne eu coloco sempre pimentão, pimenta e cominhos; para as de peixe coloco manjericão, pimenta e um pouco de caldo de marisco).
De seguida juntam os pedaços do "acompanhamento": frango desfiado, bacon aos cubinhos, ameijoa, delícias do mar, camarão... é à vossa escolha, deixam ganhar cor e sabor, e acrescentam cerca de 400 ml de água, e deixam ferver, para fazer um caldo saboroso.
Para cada pessoa, e à parte, peso 2 a 3 colheres de sopa de farinha de mandioca, que dissolvo em um pouco do caldo, e aí sim, junto ao caldo fervente, no tacho.
É só mexer bem e está pronto, saboroso e "completo", em 5 minutos.
Quem mais é fã da "velhinha" e saborosa, "farinha de pau?
São fresquinhos, são mais doces e vão com as saladas e os mariscos que o verão pede.
E o que vos trago hoje, foi das minhas descobertas favoritas.
Este Adega de Vila Real Rosé, conheci-o no Restaurante O Cotorinho, e foi-me oferecido no final da minha visita.
As castas são Tinta Roriz,Touriga Franca,Touriga Nacional, resultando num rosé de boca cheia e personalidade bonita, com notas de groselha e morango, corpo intenso e acidez bem equilibrada.
O processo de colheita é manual, seguida de esmagamento. Fermentação a 16ºC e estágio de4 meses em aço inoxidável - o que fortalece o seu palato de vinho jovem e vivaço, mas cheio de carácter.
A temperatura ideal de serviço é entre os 8 e os 11ºC, mas porta-se bem até aos 14ºC.
Pessoalmente notei que os sabores e aromas ganharam mais vida a acompanhar peixes e carnes grelhadas, mas, aqui entre nós, acredito que também vá acompanhar queijos, muito bem.
Online, podem encontrá-lo a rondar os €4. E já o vi em alguns restaurantes e em 2 grandes hipermercados, de julho para cá.
*post não patrocinado, mas com produto oferecido pelo estabelecimento.