Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Continuando no tema da Adenomiose, a minha intenção ao escrever sobre este tema é mesmo informar a criar uma rede de apoio para quem esteja preocupada e nas pesquisas como eu já andei.
Conforme vos falei aqui, um dos aspetos que mais sofreu com a doença, antes da medicação, foi a pele. Eu, que por genética, sempre tive uma boa pele, sem marcas, sem acne nem grandes necessidades, de repente... parecia uma teenager.
Vai de ler e de perguntar a profissionais e a primeira recomendação que me fizeram foi:
Trata a tua pele como sensível, escolhe produtos que hidratem, sem fragrância e que lavem e limpem tal como farias com a pele de um bebé.
E uma amiga, que vai lendo o meu blogue, volta e meia relembrou-me da minha querida Avène e ajudou-me a primeiro pensar na limpeza da pele.
Assim, desde janeiro passei a tratar a minha pele com muito mais cuidado, não pensando em marcas, ou perfumes bons ou promoções.
Escolhi para a primeira limpeza, logo de manhã (com água tépida) o sabonete Cold Cream da Avène garante uma limpeza suave e hidratante enquanto respeita a barreira cutânea da pele, isto sem sabão, sendo hipoalergénico e não comedogénico. Devido à sua composição, garante nutrientes emolientes necessários para reduzir a secura e manter a elasticidade da pele. E a fórmula é ainda enriquecida com a também muito recomendada Água Termal de Avène, que acalma e estabiliza todo o tipo de reações.
E este é o 2º produto da minha limpeza de pele: a água termal. Dizem os mais entendidos que é a água termal perfeita para quem nunca experimentou nenhuma, porque é suave, muito calmante e, embora menos rica em princípios termais, é uma água que trabalha para apaziguar e cuidar. Neste ponto, por ser muito novo para mim, comprei a embalagem mais pequena, que, mesmo assim, me durou até esta semana, usando-a 4x por semana.
São produtos mais caros? São. Fiz o meu melhor para poupar e procurei os dermocosméticos na Notino e aproveitei o facto de terem embalagens de viagem e promocionais para os comprar com o intuíto de os testar, sem exagerar logo em tamanhos e quantidades.
O importante? Resultam na minha pele, que está praticamente limpa, sem comichões ou crises. Lentamente noto que a minha pele está a voltar ao meu normal e noto-a mais macia e mais firme.
Oiçam a vossa pele, ela trabalha de "dentro para fora" e pode, muitas vezes, estar a avisar-vos de algo mais que se passe no vosso corpo. Este é, pelo menos o meu caso.
No fim de semana o m-R estava no Facebook e começou a rir-se.
Aquele rir com vontade, sabem?
Ora, tinha-se cruzado com um artigo do blogue do OLX.
E veio a correr ler-me, naquela de achar que nos íamos rir do início ao fim. O tema do artigo?
O slow-living.
Nós somos pouco dados ao mindfulness só porque sim, porque é moda, porque os amigos "fazem", eu sou até um pouco cética, pois já me giro assim há anos, mas, de repente, todos sentem, todos pensam e todos lucram com isso - e eu gosto pouco de "carneiradas".
Daí pensarmos que vinham aí gargalhadas e um daqueles textos em que se "escreve muito e não se diz nada", em que se recorre a buzzwords e tal para aparecer nas pesquisas do Google.
Chegámos ao 3º parágrafo e começamos a mudar de opinião:
É um modo de estar que se baseia na procura pelo equilíbrio emocional, paz interior, autenticidade, sustentabilidade e mindfulness - ok, todos queremos isso, especialmente agora.
Tenta fazer escolhas mais nutritivas. Em vez de comeres batatas fritas opta por chips de batata doce. Ou opta por comer chocolate preto em detrimento de chocolate de leite. Estas pequenas adaptações conseguem fazer uma grande diferença no teu bem-estar físico e psicológico - fazemos isso vai para 3 anos e sim, é verdade.
A felicidade está no presente, nas relações pessoais e nos detalhes da vida, como beberes o teu café preferido pela manhã (m-R), passares uma tarde em casa a ver filmes com a família (eu, se contarmos os gatos) ou a ouvires a tua música preferida (os dois, especialmente a limpar a casa).
Afinal, vai-se a ver e não sou uma introvertida pensativa, sou uma slow-liver.
Primeiro, porque fugi da médica, com medo do diagnóstico.
Segundo, porque os efeitos secundários me deixaram em baixo e demorei meses a aceitá-los, psicologicamente.
Terceiro, porque só comecei os tratamentos há cerca de 4 meses e quis perceber se o meu corpo sentia diferença, para poder falar no assunto - especialmente para quem está desse lado, e se sente um pouco perdida, como eu me senti durante mais de 1 ano.
Os sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Alterações hormonais que causam problemas intestinais e/ou crises de acne permanente, especialmente na zona do queixo e pescoço.
Consequências e o porquê de ter "fugido" do diagnóstico?
Ora, após um 2018 e 2019 de dores terríveis, alterações na pele e medo pelo histórico familiar de cancro e HPV na família... fiz o que não se deve: fui pesquisar no Google. Todos os sites falavam sim na "prima" da Adenomiose, a Endometriose, uma doença com sintomas similares mas "mais destrutiva para o útero" (palavras da minha ginecologista).
Sendo que eu já passei por várias fases na ideia de ter (ou não) filhos, mas estou com 34 anos, fiquei um pouco mais em pânico. Porquê? Porque outra das sequelas destas duas doenças é a possível infertilidade. Algo que também tem historial genético, na minha família.
Então sim, fugi da médica até fevereiro passado (mesmo estando em particular sofrimento desde setembro de 2018), e apenas me senti mais à vontade visitando a minha "antiga" ginecologista, no Porto (que seguiu a minha mãe e a minha irmã).
O diagnóstico foi feito via ecografia e papa-nicolau e, apesar de notar que a médica ficou com ar de "relógio biológico a apitar", tentou manter-se calma e positiva e apresentou-me tratamentos e formas de tentar aumentar a qualidade de vida sem passar uma semana de cama, com desmaios e dores e desarranjos e dependente de comprimidos, por mês.
É verdade que esta doença será permanente ("desaparece" com a menopausa) e acrescenta um peso a decisões familiares, mas, segundo a médica, tenho um útero saudável e "limpo" (ao contrário do que aconteceria se fosse Endometriose), sendo que, no meu caso o pior é mesmo a qualidade de vida e a menor possibilidade de ter filhos, devido às diferentes espessuras do útero (algo muito importante para o embrião).
(Note-se que eu, "enganada" pelo Google, já temia ter que ter de recorrer a cirurgias, extrações e coisas que tal - "crianças", não façam isto em casa!)
2020 será um ano de tratamento hormonal e de nada de pensar em ter filhos. O importante deste ano é voltar a ter qualidade de vida (ou tentar), perder os medos que me andavam a assombrar, e perceber melhor o corpo (que andava todo desregulado por causa das hormonas) e cuidar dele, para me sentir melhor, comigo mesma.
Comecei tratamentos também para a pele (de que vou falar em próximos posts), acrescentei uns medicamentos analgésicos e relaxantes à minha rotina mensal e posso confirmar que têm resultado: a pele "limpou" e as dores mensais diminuíram de um 9/10 (antes) para um 4/10 (agora, com as ajudas todas).
Este é um post um pouco diferente, e que pode não ser de interesse para todos, mas pareceu-me relevante de tratar, já que eu, por exemplo, recorri à internet, para saber mais.
Espero poder ajudar alguém, e, caso tenham dúvidas, estou disponível à distância de um e-mail.
E, claro, não podia deixar de falar do presente que escolhemos para as mães da nossa família.
Vou-vos ser sincera, para a minha mãe tenho ainda um miminho que chegou na minha encomenda de primavera da Notino, mas que quis guardar para lhe entregar pessoalmente.
Então, resolvi pôr mãos à obra e tentar pesquisar por uns presentes mais "originais", que não se associassem logo ao Dia da mãe, até porque bastou a data aproximar-se e muitas lojas e marcas inflacionaram os preços...
Acabei a lembrar-me do velho ditado:
O caminho para o coração faz-se pelo estômago
E lembrei-me da ChefPanda, uma padaria online onde comprei umas bolas de Berlim caseiras, com doce de leite, no verão passado e que adorei, na altura.
Fui pesquisar e, no meio de muita oferta, encontrei a caixa "Mix de miniaturas doces e salgadas", com a quantidade mínima de 30 unidades: pode-se escolher entre várias opções disponíveis, sendo que o mix aceita que cada produto escolhido tenha um mínimo de 5 unidades (ou seja, 6 variedades) - podem fazer outras escolhas, mas eu achei que esta quantidade estava perfeita para partilharem, cada uma na sua casa, com quem lá está.
Construí uma caixinha a entregar no Porto, à minha mãe e à minha irmã, e uma em Lisboa, a entregar a Sogrinha e Avó, com:
mini chamuças
mini empadas de frango
mini bolinhos de bacalhau
mini pastéis de nata
mini eclairs
mini pastéis de feijão
Fiz a encomenda com uma semana de antecedência (para não correr riscos), recebi logo confirmação e no dia anterior ao escolhido para as surpreender, recebi a fatura e mais dados sobre as entregas.
Eram 10h e as meninas em Lisboa estavam a receber os seus miminhos ainda mornos. Era meio-dia e as meninas portuenses estavam a receber a sua caixinha, que dizem elas, cheirava que era um regalo - mas esqueci-me de lhes pedir fotos para ver como chegaram as coisinhas boas...
As quatro elogiaram a frescura, o sabor e a originalidade do presente, pois lembrou-as dos nossos lanches em família, e do longe se fez perto.
Pelas caixinhas personalizadas, fresquinhas e bem entregues paguei (já com o valor da entrega) o que vi pedir por um ramo de flores por essas internets a fora, e, numa fase complicada, ofereci alimento, que permitiu estender o orçamento mais um dia ou dois, às mães desta família.
Este post não é patrocinado, não tive qualquer desconto, nem a loja sabe que estou a escrever este post, mas achei que é uma partilha muito válida, até porque eles também entregam cabazes de pão, bolachas, tostas e até mesmo bolos de aniversário e essas "pequenas coisas" que só quando o acesso se tornou difícil é que percebemos a falta (física e psicológica) que fazem.
Como o prometido é devido, hoje mostro quais as sapatilhas escolhidas pelo meu afilhado:
(a qualidade das fotos não é a melhor, mas foram mesmo tiradas por ele, logo mal as abriu, às 22h do dia de anos! Acho que está perdoado, não acham?)
Ele acabou a escolher um modelo de sapatilhas mais desportivo, mais veraneante.
É um adolescente, o estilo dele está sempre a mudar... e então vai de uma marca que ainda não tinha, em tons que "vão com tudo".
Automaticamente agradeceu e elogiou o conforto das palmilhas e da sola.
Eu, como tia-madrinha que esteve deste lado foi para fazer a compra vou-vos falar do processo de compra e entrega, já que eu visito muito a EscapeShoes, mas a minha primeira compra acabou a ser para o meu "miúdo"!
Destaco:
os detalhes na descrição dos modelos no website: explicam os materiais tanto do sapato como da sola, o tipo de sola, o tipo de forma, como calça no pé (se grande, habitual ou pequeno) e a que estação pertence;
as várias fotos disponíveis: que, especialmente se estamos a comprar para oferecer (como eu), ajudam a perceber melhor os detalhes e se o tipo de calçado se adequa ao aniversariante;
a rapidez e acompanhamento pelo chat online, para quando se tem dúvidas - eu eu tive algumas, porque queria investir mas saber que o par era de qualidade;
a rapidez no envio e eficácia na entrega: cumpriram o prazo estipulado (1 dia útil, embora se a encomenda tivesse sido feita até às 15 horas teriam feito o envio no próprio dia!), o que, neste caso era mesmo o mais importante - e no momento da entrega, e devido à pandemia, ainda ligaram para confirmar como ia ser feita, com toda a segurança.
BONUS: o meu adolescente também tem o gene #pelintra4ever e acabou por escolher um modelo que estava com um ótimo desconto!
E assim fiquei cliente de mais um espaço online, este com a vantagem de ser bem português e de ter feito o meu "miúdo" bem feliz!
