Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Pois é, no sábado passado, 2 meses e 10 dias depois de ter iniciado o isolamento social/ quarentena/ confinamento, saí de casa para "passear".
Foi a primeira vez que não saí a correr, apenas para ir às compras.
Saí, para me testar, porque noto que o confinamento e este "novo normal" me deixam muito ansiosa e amedrontada. Resolvi então fazer algo que vocês sabem que eu gosto (e aproveitando todas as regras e cuidados associados): comer fora.
Pesquisei muito antes, procurei um negócio local, pequenino, que soubesse que estava a cumprir todas as regras e que eu sentisse que ia apreciar a visita (o dinheirinho). Escolhi também pesquisar uma gastronomia que não fosse tão fácil de encontrar a 100% nos take aways.
Assim me decidi pela gastronomia asiática e pelo Kapitan Ramen, ali na zona da Estefânia.
O espaço tinha aberto em janeiro, fruto da paixão de duas amigas que quiseram trazer o ramen a sério para Lisboa, tanto que, antes de abrirem o espaço, fizeram 2 visitas ao Japão para aprender tudo sobre a arte deste prato único. Depois veio a pandemia...
Eu... procurava um espaço pequeno, com esplanada e que comunicasse cumprir as regras de ocupação e limpeza.
E, bendita a hora em que escolhi o Kapitan Ramen: ficámos numa mesinha para dois, na esplanada, bem distanciados das outras 2 mesas disponíveis. A nossa mesa foi desinfetada a cada prato que nos chegou. (eu mantive a máscara até ver comida a aproximar-se de mim)
Escolhemos então duas entradas: o frango frito (Kaarage Chiken) e as bolinhas de polvo (Takoyaki). O frango é tenro e suculento, chegou quentinho e coberto de um glacé muito saboroso e simples que apenas avivou o sabor da carne. Já as bolinhas de polvo são uma ótima supresa: imaginem croquetes de polvo, mas com um creme de ligão semelhante ao dos rissóis de camarão. diferente de tudo o que já comi, mas bom que bom, a fazer lembrar algo feito pelas nossas avós, de tão caseirinho.
Para pratos principais escolhemos o Tsukemen, prato seco de noodles, carne, acompanhamentos tradicionais (legumes e ovo), com o caldo à parte; e o Hot Tonkotsu, com noodles, carne de porco, caldo à base de costeleta de porco, pak choi e ovo. O estabelecimento aposta mesmo e quase apenas no ramen - para além deste têm um prato de arroz, por isso, sejam amantes desta gastronomia, que ela vale a pena.
No Tonkotsu a barriga de porco quase se desfaz só de tocar, de tão tenra, mas cuidado com o nível de picante, eu pedi o 2 de 4 e era puxadinho. O caldo era saboroso e a dose enorme, tanto que quem a terminou foi o m-R.
Já eu terminei oTsukemen dele, cujo caldo é mais intenso mas não é picante e que tem a barriga de porco desfeita no caldo, tornando-o mais rico e espesso.
Ambas as noodles são muito saborosas, de ovo, frescas e nada enjoativas.
Para acompanhar escolhemos a cerveja japonesa, muito leve e cítrica, perfeita para cortar a gordura típica (e bem vinda) do caldo dos ramen sem afetar as notas de sabor.
E encerramos a refeição com um mix de moshis caseiros, um de chá verde recheado de gelado de baunilha e um de chocolate, recheado de ganache e chocolate. Ambos muito fresquinhos e apetitosos, mas o meu coração ficou com o de chocolate, sedoso e cremoso como só ele!
Resumindo: querem matar saudades de comidas que simplesmente não ficam tão perfeitas encomendadas por takeaway? Querem comer um bom prato de ramen reconfortante para acalmar a ansiedade? Visitem o Kapitan Ramen.
As doses são enormes e dão bem para partilhar, as entradas vêm bem servidas para duas pessoas, tudo quanto chega à mesa nota-se que é caseiro, do dia, feito com carinho e por quem sabe porque aprendeu bem.
A refeição com 2 entradas, 2 pratos, 2 bebidas e sobremesa ficou por €40 para duas pessoas, um preço completamente dentro da média, para Lisboa.
O espaço interior é lindo e cheio de simbolismo, mas eu, para já, sinto-me mais segura e resguardada nas esplanadas - e esta cumpriu o pedido: pequena, aconchegante, mas segura e a seguir todas as regras!
Para mim este espaço é um 4,5/5 e recomendo a visita, mal se sintam prontos para isso.
*post não patrocinado mas com desconto no preço final da refeição
E já vamos nos mais de 70 dias de quarentena/ isolamento social etc. e tal.
E ao dia 15 (?) o meu forno elétrico pifou...
Maaaas vocês sabem tanto quanto eu que nesta quarentena... toda a gente descobriu que a culinária é um ótimo auxiliar para a sanidade mental. E eu? Eu agradeço!
Não que tenha podido aderir à famosa #pãodemia, mas fui apontando algumas recetas que conseguisse fazer no me forno meio estragado ou na air fryer.
Partilho convosco as maravilhas gastronómicas que me arrisquei a fazer, ao longo destes meses:
Fiz com iogurte grego e a massa ficou mais gordurosa ao amassar, mas com um pouco de farinha tudo se resolveu e, só vos diga, fica melhor do que alguns pelos quais paguei caro em restaurantes!
Quando fico mais ansiosa, este é o canal que ponho como "barulho de fundo", bem sei que a Damaris fez a receita com glacé, mas eu prefiro o contraste do chocolate 70% com a fruta.
A massa é a mesma que a do naan, este é o "ai Jesus" da Andreia, em donuts resulta em donuts fofinhos, que dão para fazer na air-fryer e que eu preferi perfumar com raspa de limão do que com baunilha - porque não tenho disso em casa.
Sigo a Bruna pelo Youtube e é engraçado que o café ao lado do meu escritório costumava vender pão de queijo assim, de base de tapioca, em vez de polvilho, mas cortado em triângulos. Adorei a ideia e repeti, até para matar "saudades da rua", mas olhem que a tapioca precisa bem de mais de meia hora para hidratar e devem mexer mais ou menos de 5 em 5 minutos, é mesmo um labor of love!
Esta é a minha lista de novidades e experiências na cozinha e as fotos que partilhei são mesmo minhas. E as vossas, quais foram?
Embora este ano o meu ritmo de leitura esteja mais lento (outra vez...), porque não me consigo concentrar e apreciar um livro; sei que sou menina para ler uns 15 livros por ano - sim, eu sei, agora ler voltou a estar in e há quem leia muito mais, tipo competição... mas eu continuo a achar que ler 1 livro por mês já é uma ótima meta!
Ora, eu sempre vivi rodeada de alfarrabistas, encantam-me os livros antigos, as edições com artigos ortográficos passados e as capas simples, "do antigamente".
Tendo em conta que os livros estão cada vez mais caros eu transformei-me na #pelintra4ever também nos livros e praticamente só compro nas promoções dos hipermercados, na Feira do Livro e... em 2ª mão.
Não me faz confusão nenhuma que venha vincado (só não gosto que me cheguem rasgados ou escritos) e agosto até de imaginar que "vida viveu antes"...
Nos últimos 3 anos tenho comprado maioritariamente na Bookmaniacs, onde o David trabalha como um alfarrabista digital: apresenta os livros que tem, vai procurando novidades, e até procura livros a pedido.
Ao longo dos anos já lhe consegui comprar livros bem difíceis de encontrar hoje em dia e todos chegaram direitinhos e bem rápido.
Apraz-me saber que estou a diminuir o desperdício, a não reciclagem, e até de certa forma, a poluição - porque há quem largue os livros pelos cantos, à espera que alguém mais curioso lhes pegue.
Junte-se a isto as ações solidárias desenvolvidas na Bookmaniacs e as promoções que existem, volta e meia, e mais facilidade tenho em passear pelos álbuns de livros disponíveis.
A minha última paixão? Livros em inglês (e lá os disponíveis crescem a olhos vistos)! Este mês, apoiei a campanha solidária de doação de alimentos e cá para casa veio mais um livro do meu querido Grisham e a autobiografia da Carrie Fisher!
Mais um sábado, mais uma datenight, mais uma experiência através de UberEats - que tem valido por nos ajudar a descobrir restaurantes que são aqui tão perto de casa e que antes nem sonhávamos que existiam.
Bem, como podem ver, aqui o m-R anda virado para comida italiana, e este sábado pôs-se a namorar calzones... eu, sendo sincera, já não comia uma calzone há perto de 10 anos, por isso, alinhei.
Escolhemos 1 pasta para dividir os 2, como entrada e aí fomos para a especialidade da casa: o fusilli Kasa mia, com molho de natas, pedaços de frango com tempero tikka e cogumelos frescos. O frango tikka vinha realmente bem cozinhado e temperado e os cogumelos frescos eram dos grandinhos e suculentos. A refeição começou bem!
Seguiu-se, para mim, uma calzone Calhari, com ricotta, espinafres, alho e azeite (fiquei muito contente de ver que têm opções sem tomate, para os intolerantes, como eu!). A calzone veio super bem recheada, e a pasta/recheio de ricotta com espinafres era extremamente cremosa e rica.
Para ele veio uma calzone Milano, escolhida especialmente pelo salame italiano. Eu dei apenas uma dentadinha, porque tinha tomate no molho e tomate cherry, mas digo-vos que o salame era muito bom.
A dose da pasta praticamente teria servido de refeição para 2, se não fosse cheat day e nós não fossemos uns gulosos. Mas só vos digo, as calzones valeram bem e pena, e como podem ver, são de ótimo tamanho!
(tudo isto acompanhado por um tinto alentejano que, até ver, foi a descoberta do mês, embora eu ainda consiga preferir o branco - para verem que são mesmo bons!)
Resumindo: nunca tinha ouvido falar do Kasa Mia e agradeço às nossas date nights a ideia de continuar a ter coragem de arriscar.
A comida é apetitosa, caseira, bem temperada, com a enorme vantagem de não abusarem do sal e deixarem os ingredientes e especiarias brilharem por si mesmos.
As doses são muito bem servidas - ao ponto de me ter sobrado para um almoço desta semana - e ambos comemos muito bem.
O preço? €30 já com entrega, o que faz com que cada prato tenha ficado a menos de €10 - ou seja, ótima relação qualidade/preço.
Recomendo em takeaway e quando tudo normalizar, fiquei curiosa para ir descobrir onde é este cantinho. Para mim é 4/5.
E, para que estes posts fiquem seguidos e sejam mais fáceis de compreender, aqui vai a segunda parte de como estou a recuperar a minha pele das marcas e manchas das crises de acne hormonais, causadas pela Adenomiose.
A outra dica que profissionais, e mesmo a médica, me deram foi:
Tenta recuperar a elasticidade e a tez da tua pele com cremes de textura rica.
E aí, contou muito uma visita à parafarmácia. Fiz a ronda, peguei em vários cremes de rosto que diziam "creme rico" ou creme nutritivo ou creme anti-manchas e fui confirmar.
Ora, queria uma linha que cuidasse de dia e de noite, queira uma linha praticamente sem fragrância e uma linha dermatologcamente testada. Aí, a funcionária presente falou-me da Ducray e da sua linha Melascreen Eclait.
Entrei no meu modo de pesquisa e fui ler o próprio site da marca. O creme de dia é leve e hidratante com princípios clareadores e anti-manchas castanhas, para pele normal a mista. E apresenta como resultados:
Tez unificada, homogénea 80 %*
Tez clareada 73 %*
Efeito de alisamento 73 %*
Para completar fui espreitar o creme rico para o cuidado noturno que promete cuidado cutâneo ligado ao sol, redução de manchas castanhas, rugas e perda de firmeza da pele.
Agora que o uso posso mesmo confirmar: este creme é mesmo muito rico, e ainda bem que é de cuidado noturno pois a absorção é mais lenta e sente-se mesmo a pele a absorver todos os cuidados.
Como sempre, fiz as minhas pesquisas, comparei preços e vi que todos os produtos podem ser encontrados na Notino, em que aproveitei portes grátis e sim, confirmo que noto a pele mais brilhante, as manchas da acne estão muito diminuídas e a elasticidade e macieza da pele estão a voltar.
O ainda melhor, porque é amigo do bolso? São produtos mais caros, por serem considerados de tratamento de cuidado da pele, mas duram bastante, estou a usá-los 4 a 5x por semana, desde janeiro e as embalagens ainda têm cerca de mais 1/3 de produto para gastar!
