Caracol, caracol...
Sinto-me como um caracol. A andar devagarinho. Dias tem em que me arrasto, tal e qual como um caracol.
A querer "por os corninhos ao Sol", mas sem grande calor que me ajude a ter coragem de o fazer.
Voltamos a viver na espera, dependentes das notícias das equipas médicas.
Voltaram as nuvens e eu entrei em piloto automático, para lidar com isso: casa > trabalho > trabalho > casa.
Deveria ter voltado ao ginásio, mas não me sinto em condições para falar com "pessoas novas", porque a voltar para o ginásio em 2020, será para um lugar novo.
Deveria estar motivada para organizar a despedida de solteira da noivinha de 2020, e nada... foram-se as ideias e o entuasiasmo.
Conforme desabafei com duas amigas do coração, só quero hibernar. Hibernar, beber chá, fazer festinhas ao Snape e ao Freddie e ler.
Nesta semana que passou celebrámos o aniversário do m-R. Voltei a sair de casa, por ele, para fazermos coisas giras, porque ele merece. Ele merece os meus sorrisos tímidos, ele merece tudo.
Não entrámos em loucuras, fomos jantar num dia e experimentar um brunch no outro, a lugares novos. Fomos caminhar de mãos dadas à beira rio, onde raramente vamos. Mas ele gostou, ele ficou feliz e sorriu também. E isso já vale tudo.
Dentro dos meus dias tenho essas novidades para partilhar. Querem saber mais?