Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Sex | 31.01.20

Experiência | Chef Marlene Vieira - Food Corner, Lisboa

[Ainda de dezembro - que isto de ter estado sem publicar quase 3 semanas, deixou muito por contar... mas também, Natal é quando uma 'essoa quiser, né?]

 

Na semana anterior ao Natal, o m-R precisou de ir ao Time Out Market, na Ribeira, tratar de umas coisas para a banda. E sendo 6ª feira, e sendo que eu nunca lá tinha ido, desafiou-me a ir ter com ele, direta do trabalho, e jantarmos por lá.

 

Ora, eu sei que o Mercado da Ribeira é um sítio inféxon, mas eu fico sempre com a "pulga atrás da orelha" quanto a este tipo de lugares da moda... e ainda não tinha ido, nem lido nada, nem sabia como era o espaço.

Entrada lá, relembrou-me muito o Mercado de San Miguel, em Madrid. Um espaço amplo, com lojinhas de produtos tipicamente portugueses e muitos food corners (pequenos restaurantes, quase do tamanho de restaurantes de shopping) mas de cozinha de autor, tanto para refeições, como para bebidas e sobremesas.

Digo desde já, tivemos que dar 2 voltas ao espaço para conseguir escolher, porque eu cá, não reconhecia quase metade dos chefs que lá estão, e os que reconheci, não me cativaram.

Acabamos por arriscar no espaço da Chef Marlene Vieira, que não conhecia antes, e que tem disponível um menu de degustação com 8 petiscos muito bem servidos, em quantidade, por €25.

Ora, €25 para 2 pessoas é um preço ótimo, lá está, completamente dentro do espírito dos preços de shopping, mas com um atendimento e uma qualidade de ingredientes e conjugações muito superiores.

 

Chegaram a nós, estes todos e mais umas fatias de pão - para acompanhar as latinhas:

IMG_6539.jpg

Os meus favoritos?

  1. a tomatada de mexilhões - estava tão boa que "ignorei" a minha intolerância ao tomate e comi quase metade da latinha;
  2. a tempura de camarão, muito estaladiça;
  3. os pasteis de bacalhau, que pareciam nuvens de tão leves e que combinavam na perfeição com o aioli de pimentos;
  4. E os cogumelos recheados com o ovo de codorniz e presunto.

BÓNUS: A salada de polvo à portuguesa estava tão boa, cortada fininha e bem temperada de azeite, alho e vinagre, que o m-R, que não come polvo... comeu a sua metade da latinha e disse que se todo o polvo fosse assim, mudava de ideias quanto à iguaria!

 

Não apreciei tanto o paté de sapateira com abacate, para o qual tinha grandes expectativas: o abacate estava muito verde e sobrepunha-se ao sabor delicado da sapateira... e o sabor era pouco, não notei um toque de sal, ou pimenta ou azeite...

 

Resumido: é uma experiência gira, ir ao Time Out Market, que me relembrou que não é preciso viajar para fora (ou fugir dos sítios da moda) para ter um jantar de 6ª feira diferente e saboroso.

Acredito que o bom da experiência também venha muito de termos feito uma boa escolha quanto ao espaço para jantar, e o preço foi ainda melhor, já que com, €25 para os dois e ficámos bem jantados, comemos pratos exclusivos, em doses bem suficientes e ficámos a conhecer uma chef nova para nós, sem sermos "depenados", como noutros sítios.

Para mim é um espaço 4/5, e recomendo, especialmente para "dar um bom pontapé de saída" a um fim de semana e animar as hostes.

 

Chef Marlene Vieira - Food Corner Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

*post não patrocinado

Qua | 29.01.20

Música para os meus ouvidos!

Não é por nada, mas tenho uma "SuperCrush" ali pelo Sinhor baixista (numa rara aparição vestido de branco)

Este é o novo single dos 11th Dimension (é uma cover) e a história do videoclip é muito gira.

 

Já agora, eles foram escolhidos para participar no concurso de bandas do Vagos Metal Fest! Se os quiserem ver a tocar no festival e a voar um pouco mais longe, apareçam, no dia 8 de Fevereiro no RCA CLUB e votem nos moçoilos, que eles esforçam-se!

Agora que já fiz publicidade ao novo trabalho do m-R, estão todos liberados para continuar o vosso dia. 

Seg | 27.01.20

Ser comilona, compensa!

Isto de pensar: "como não Lisboeta, faz-me falta alguém que partilhe os melhores restaurantes da cidade, de uma forma real, porque eu não conheço nadinha...", levou-me a começar a partilhar aqui as minhas experiências gastronómicas pela cidade.

 

Já lá vai quase ano e meio. E é das rubricas que mais gosto me dá escrever. Mesmo que nem todas as experiências corram bem.

 

Hoje chego aqui ao cantinho e vejo que o Sapinho me destacou, tanto nos blogues, como na homepage. 

 

E só posso agradecer. E esperar que gostem das minhas partilhas, porque verdadeiras elas são.

É bom ver que a nossa paixão transparece nas palavras.

Boa semana para tod@s.

Seg | 27.01.20

Saldos de inverno | EscapeShoes

Na semana passada, no meio da minha "fossa", no meio desta nova espera por novidades, este novo fio da navalha... deu-me um "amoque": virei gavetas. Ela foi roupa, ela foi calçado, ela foi produtos de limpeza e de higiene.

 

Tudo o que já não serve, que está velho, que não funcionou, que caiu mal, das duas, três: ou guardei para oferecer a amigas (o que ainda estava em condições) que elogiaram, ou lavei e vou vender na Micolet; ou: lixo.

Caraças! Sinto-me numa musiquinha de espera de uma linha de valor acrescentado, alguma coisa de útil tem que sair destes dias.

E... roupa, vou tendo. Produtos de limpeza e higiene, compram-se. Agora... o calçado? Éh páh. Vocês sabem que calço um número pequeno, difícil de encontrar. Não vou exagerar ao listar-vos o que ficou, de calçado de inverno:

  • 1 par de botas de cano alto (compradas há 3 anos);
  • 2 pares de botins (dos saldos de há 2 invernos);
  • 3 pares de sapatilhas - só sobreviveram as de marca.

 

Et voilá. É com isto que me tenho governado, entre o ir trabalhar e o sair de casa (para o "estritamente necessário", ao fim de semana). O m-R, que é muito mais "mãos largas" que eu já me tem chateado:

Precisas de calçado. Olha os saldos... Vem aí chuva outra vez e de botins vais chegar bonita a casa.

(Sim, eu acho que ele anda a ser pago pela minha mãe, para garantir o papel de "cuidador de serviço".)

 

Mas, vamos todos repetir em coro:

A m-M não quer sair de casa, nem ver pessoas.

 

Vai daí, o meu meio termo, é visitar a EscapeShoes, de tanto vos falo.

Sim, para mim.

Vou estipular um orçamento e seguir os meus próprios conselhos - lembram-se do texto de setembro?

  • 1 par de botas de cano alto em pele;
  • 1 par de botins em pele, com forro;
  • 1 par de sapatilhas.

 

Tudo em cores neutras, para ter calçado para rodar para o trabalho. Fiquei de olho em alguns pares da XUZ, marca que, admito, achava que não faria o meu género, mas que tem calçado giro e que parece ser de qualidade.

O difícil agora, neste estado de espírito, mais do que escolher, porque há muito calçado interessante com promoções e alguns pares no meu tamanho.. é decidir-me que é "ok" gastar dinheiro "em mim".

 

Alguém desse lado usa esta marca? Qual é o vosso feedback? Vale o investimento?

 

*post escrito com o apoio da loja online

Sex | 24.01.20

#coisasboasà6ªfeira | Passage to India, Lisboa

[Finalmente vou encerrar o capítulo "aniversário do m-R"... mais de 3 semanas depois... mas vá, fica aqui entre nós!]

 

Para vos provar que não sou só eu que partilho as minhas opiniões, este ano fomos jantar, no próprio do dia de aniversário do m-R, a um restaurante indiano, recomendado pela minha colega de trabalho.

Não vou mentir e dizer que já tinha ouvido falar... este restaurante, até muito bem cotado no Zomato é na zona do Saldanha, que frequento muito pouco. Mas lá está, a minha colega foi lá com os amigos, sabe que nós adoramos comida indiana, sabe que tínhamos tido uma experiência desoladora no Chutnify e, depois de ter experimentado, garantiu-nos que deste íamos gostar.

 

O Passage to India é um restaurante que, visto de fora, parece pequeno, mas "abre-se" numa sala média, muito bem decorada. Os empregados são muito simpáticos, atentos q.b., e nada intrometidos.

Fomos em família, com Sogrinha, para celebrar o dia dele. Era jantar de festa, por isso, mesmo avisados pela minha colega que as doses são ENORMES, resolvemos pedir:

  • 1 papdi chaat para começar, para cada;
  • 1 entrada para os três;
  • 1 prato para cada um;
  • naan e arroz para acompanhar os pratos;
  • lassis e uma cerveja para Sogrinha - sim, ela é a desencaminhadora!

Ao ver que na carta apresentavam tantos pratos como "especialidade", decidimos apontar mesmo para esses, para perceber se realmente perceberíamos diferença em relação a tantos outros indianos que já visitamos.

E ainda bem que o fizemos, realmente provamos receitas completamente diferentes do habitual, que apostam mais nas especiarias específicas de cada região da Índia.

IMG_0241.jpg

IMG_0240.jpg

IMG_0245.jpg

 

As chamuças Chaat, um género de lasanha com massa de chamuça fininha, carne e legumes picadinhos e um molho de iogurte e coentros, são fantásticas, e uma única entrada deu para dividir pelos três.

O m-R ficou apaixonado pelo camarão Sahi Massala que escolheu, bem picante, mas muito saboroso, eu só não provei melhor, porque o molho tinha como base o tomate, a que sou intolerante... mas ele adorou!

Eu escolhi o borrego Saag, com 7, SETE, pedaços de borrego bem tenrinho, em molho de espinafres, cebola e poucochinho tomate, bem cremoso. Bem, estava muito bom, mesmo - e deu para partilhar, de tanto que era.

Sogrinha experimentou borrego Jalfrezi, no ponto de picante, um prato de pedaços de borrego em molho de tomate e pimentos, que cheirava que era um regalo.

Com cada prato veio um potinho de arroz basmati perfumado com cardamomo, mas Sogrinha quis acompanhar o prato dela com arroz Sahi Pilau (com frutos secos) e nós acompanhamos como meu adorado naan  (eu lá ia a um indiano e não comia naan?) que estava tão fofinho que quase se desfazia na boca!

E sim, as doses são mesmo enormes (tal como a minha colega tinha avisado...), bem servidas, e uma das vantagens? Dá para trazer para casa tudo o que não se consegue comer, sem pagar extra. Ou seja, este jantar transformou-se ainda no almoço do dia seguinte! #pelintra4ever

 

Resumindo: o Passage to India, é, para mim, o melhor indiano da cidade de Lisboa, neste momento. Está bem localizado, a 5 minutos a pé do metro do Saldanha, tem um espaço bem à medida e muito bem decorado, e funcionários atentos e muito educados.

O preço é um pouco mais alto do que "o indiano habitual", pois realmente apostam em pratos únicos. Mas, como era dia de festa, o preço não foi o meu foco. Posso dizer-vos que: entradas, bebidas, pratos, arroz extra, 2 doses de naan e um drink no final para brindar à saúde do meu m-R ficou-nos por €80, para 3 pessoas. 

Para mim este restaurante é um 4,5/5 e recomendo - e já estou a pensar em "desculpas" para voltar.

Passage to India Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

*post não patrocinado

Pág. 1/3