Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Sim, ter meu G. aqui connosco, acordou ainda mais as saudades de "Casa".
Especificamente de francesinha, que ando a "ressacar", e que nem tenho tido tempo de ir comer, quando lá vou.
E eu que nem era "moça de francesinhas", quando morava no Porto, não lhes "percebia a piada", não achava nada de especial... agora, volta e meia, dou por mim a pensar no molho... a pensar no bifinho e no queijo derretido.
Lá está, por isso não me deixo levar pelos sítios in e badalados das francesinhas, lembro-me sempre do "meu", a Casa da Pedra.
É mais conhecida por ser restaurante italiano. E também já lhe provei esse lado: muita escolha de massas, molhos ricos, pão de alho apetitoso.
Mas caraças, as francesinhas deles... feitas em forno de lenha, batatinhas caseiras.
O molho no ponto, espesso só o suficiente para não enjoar, e sem ser demasiado picante, saboroso.
As carnes, boas, não maravilhosas (estamos a falar de uma frnaceisnha que ronda só os €8, temos que ter calma ao pensar nas matérias primas), mas boas: bom bifinho, fininho, fiambre a sério, salsicha fresca E linguíça.
E o queijo bem derretido, a saber a lenha, a fumado.
Aaaah a água na boca e as saudades!...
(Dos "sítios famosos" sou fã das francesinhas do Santiago, mas esse já é tão famoso... ou também querem a minha review?)
"Chego sempre tarde" às modas, mas vocês sabem como eu sou, prefiro pesquisar, orçamentar, pensar se não estou só "a ir com a maré" e depois dou o passo.
E sim, também sou assim com os cuidados pessoais. Só me decidi a pensar e avançar com a minha rotina de cuidados de pele mais a sério, este ano, porque sim, o stress nota-se: sinto a pele menos firme, noto rugas de expressão nos olhos e os poros dilatados - isso e muito mais acne nas zonas de "ansiedade" da pele: a testa e o queixo.
Então pesquisei e desenhei um orçamento: para começar, queria ter: gel de limpeza, creme de dia anti-rugas e anti-manchas, sérum refrescante para os olhos e protetor solar. Simples e rápido, para cuidar "sem perder tempo": 4 produtos, 5 minutos.
Escolhi a Farmona, marca que conheci graças às promoções da Notino, por já ver a marca há anos em lojas de cosmética, por ser uma marca acessível e por ter uma linha para +30 anos com foco em componentes bio e herbais.
Nesta foto só não está o gel de limpeza, mas estão os meninos que me têm feito sentir que cuido de mim, por menos de €12.
O creme de dia é rico, sente-se que vai cuidar da pele, tem um cheirinho muito bom, é fluído e rapidamente absorvido pela pele. O sérum é fresquinho e ajuda e desinchar os olhos, logo depois de acordar. O protetor solar tem a enorme vantagem de vir dividido entre SPF 15 e SPF 50, que ou uso em separado (já que o creme de dia também tem SPF 30) ou uso juntos quando vou para a praia.
E sim, noto a pele mais luminosa, as manchas no queixo menos visíveis e o protetor solar não é peganhento, nem me deixa a pele oleosa.
Tenho-me sentido bem, tanto que me tenho maquilhado muito menos, nem sinto que tenho que "esconder" a pele.
Já conheciam esta marca?
Sobre qual produto querem saber mais, sobre como se está a portar?
Agora que o meu G. já está de volta ao Porto, 'bora lá matar saudades?
Tivemos uma semana em cheio e sim, a minha grande preocupação, como tia-madrinha-mimadora, foi fazer coisas giras, diferentes e que o tirassem de casa e permitissem tempo de qualidade em família. Foi acarinhá-lo, foi fazê-lo sentir-se bem, deixá-lo ser ele mesmo.
Graças a Deus, o Universo deu-me um sobrinho-afilhado quase perfeito: está em plena adolescência, mas tudo o que é diferente é "fixe", todas as experiências gastronómicas são bem-vindas e agradecidas, todos os sítios onde fomos ele perguntou "porque não há assim no Porto?", e tirou muitas fotos e partilhou no Instagram - esse é o medidor atual do sucesso, não é?
Uma das tardes, fomos visitar o Jardim Botânico de Lisboa. Eu e o meu G. éramos visitantes de 1ª vez, o m-R já lá não ia desde pequeno, mas sempre falou muito bem e tem boas memórias de criança, com os pais.
No verão o Jardim está aberto até às 20 horas, o que nos permitiu ir pelas 16 horas e fugir ao calor.
O jardim alberga cerca de 1500 espécies dos quatro cantos do mundo, muitas delas autênticas raridades em 4 hectares de área verde, mas com algumas zonas interditas, como a biblioteca, o herbário e o Lago de Cima. Os investigadores acreditam que o jardim tem um efeito dissuasor na poluição da Avenida da Liberdade, a mais poluída da cidade e uma das mais poluídas da Europa. Muitas árvores do jardim são autênticos fósseis vivos e o jardim é mesmo conhecido por albergar estes espécimes de espécies entretanto já extintas.
O bilhete custa €3 para os adultos e €1,5 para menores de idade, mas é gratuito aos domingos de manhã.
Este é o nosso restaurante mexicano preferido, em Lisboa.
Já lá fomos 3 vezes em menos de 2 anos. Já "tentamos" outros restaurantes mexicanos pela cidade, e nenhum lhe faz sombra.
A comida é caseira, saborosa, as doses muito bem servidas. E as margaritas? UI, meninos! Tão boas!
Os funcionários são simpáticos e eficientes e a ementa tem sempre novidades, por isso voltamos sempre - normalmente no verão, por isso é que falo neste restaurante, durante as férias, se é que me percebem!
Das novidades recomendo os combos, que unem tacos e nachos e abrem bem o apetite (€12, para 2 pessoas), e as chilladitas (€13) que me deixam de água na boca, só de relembrar.
Para os mais pelintras, passem por lá e a cada dia perguntem pelos "pratos loucos", pois têm um 3 pratos (os mais populares e pedidos) a €5, por prato!
Para terem noção, saio sempre de lá tão satisfeita, que nem nunca pedi uma sobremesa.
Geralmente peço mais uma margarita!
Claro que recomendo, e para mais, é Zomato Gold, em bebidas, oferece 1 bebida, a cada 2 pedidas (por isso peço 2 margaritas, eles sabem que eu gosto!). Comendo entrada, combo e um prato por pessoa, a refeição fica por €45 para 2 pessoas, um pouco acima da nossa média, mas aceitável para brindar a uma grandes férias!
Confesso aqui: só soube o que era e provei courgette aos 24 para 25 anos.
Depois "ficou na moda" e até bolos e compotas há.
No domingo partilhei a mais recente experiência no Facebook, e o pessoal pediu a receita...
Nos últimos 3 anos, com o flexitarianismo e a alimentação low-carb... apaixonei-me por este legume.
Eu é courgette em tudo: sopa, "esparguete", "batatas fritas", lasanha e "barquinhos", tudo de courgette, para diminuir os hidratos, aumentar a ingestão de vegetais e manter a saciedade.
Os "barquinhos" são o meu recurso para um jantar rápido e nutritivo e barato, pois dá para fazer aproveitando tudo o que se tenha no frigorífico.
Esta opção que partilho aqui hoje foi a última que fiz, no fim-de-semana.
Para o barquinho:
1 courgette grande (retirando o miolo à courgette para fazer o recheio)
Recheio:
1 cebola média
pimentos variados, aos cubos
1/2 cabeça de alho francês em rodelas
miolo da courgette
1 cabeça de alho picada
1 peito de frango aos cubos (temperado com sal, pimenta, limão)
1 colher de sobremesa de pasta de pimentão
Topping
mistura de queijos ralados
Enquanto pus o forno a aquecer, retirei o miolo à courgette e fritei levemente os cubos de frango. Num tacho refoguei o miolo da courgette, os pimentos, a cebola, o alho francês e os temperos.
Para finalizar, 10 minutos no forno, a 180ºC, com o queijo por cima, para derreter.
Em menos de 30 minutos, este menino está no prato e sim, sabe tão bem quanto parece!