Banco Alimentar Contra a Fome | Campanha de 2018
Fui voluntária no Banco Alimentar Contra a Fome, no armazém no Porto, durante 4 anos, 8 campanhas.
E o post d' A 3ª face deu-me o empurrãozinho que faltava para escrever sobre isso.
Quem segue as minhas redes do blogue já reparou que, este ano, aceitei o desafio da Youzz, sem contrapartidas financeiras e voluntariamente, de divulgar a campanha de dezembro.
Foi quando tudo começou para mim, em 2009.
Comecei por ir com o meu BFF, depois levei a "minha pessoa". 2 anos depois já juntava amigos e família e cheguei a levar 6 pessoas de uma vez.
São tardes de muito trabalho (6 a 8 horas) num armazém grande, frio e nada glamouroso.
Fazer caixas, separar donativos, encher caixas.
E vi de tudo: donativos que fazem falta e sentido e donativos que ainda hoje nos fazem rir.
Sim, graças ao BACF temos piadas pessoais e memórias que nos arrancam sorrisos, mesmo eu tendo parada com o voluntariado quando me mudei para Lisboa - e o meu BFF está na Inglaterra há 3 anos...
Fala-se muito do que acontece aos donativos e às caixas.
Vêem-se coisas tristes.
Mas, para mim, para nós, a motivação esteve sempre no facto de ajudarmos, com o nosso tempo e o nosso carinho.
O imaginar que aquelas caixas com conservas, com bolachas, com massas ou arroz mataram a fome a famílias, ou foram "O sorriso" de alguém em dificuldades.
O retorno para as instituições pode ser financeiro.
O nosso retorno foi o saber que fizemos o nosso trabalho e não ficamos sentados em casa nesse fim de semana.
E vocês? Já experimentaram este tipo de voluntariado?