Visita | Museu Nacional do Traje e Jardim Botánico
Há duas semanas, aproveitando o fim-de-semana de sol e antes deste maravilhoso brunch, decidimos aproveitar um dos muitos programas pelintras, que ainda não tínhamos posto em prática.
Visitar o Museu Nacional do Traje! A 10 minutos de casa, gratuito aos domingos e com um jardim botânico incluído? Até tenho vergonha de assumir que não conhecia.
Aproveitamos que nesse dia estava sol (esqueçamos o friiiio!) e lá fomos. Cedinho, porque não sabíamos se as visitas gratuitas não eram só até ao meio dia.
Chegando cedinho (pelas 10h) o estacionamento à porta do museu ainda é fácil, e vimos isso como um sinal de que ia ser uma manhã gira e diferente.
À chegada basta visitar a receção e nem se colocam questões: bilhete grátis, com acesso ao jardim botânico e ao Museu do Teatro - este teve que ficar para uma próxima visita. Há ainda a hipótese de comprar um bilhete-donativo que vai dos 2 aos 10€: nós oferecemos 2 de 2€, mas na próxima visita, para ficar a conhecer o Museu do Teatro vamos optar pelo bilhete-donativo conjunto de €5, achamos que não só o espaço merece, como faz mais sentido.
Passando ao Museu Nacional do Traje, propriamente dito (não tirei fotos porque me sinto sempre constrangida de fotografar Museus, mas partilho fotos da net), é muito bonito! Há algo de mágico no espaço ser um antigo palacete.
Está desenhado para representar os trajes e a moda em Portugal desde o final do Renascimento ao séc. XXI e está organizado por ordem cronológica, o que torna a viagem, pelas décadas, muito engraçada de se fazer.
Adorei a forma como enquadram História, Cultura e Moda, com exemplos portugueses - reis, escritores, músicos, etc.
Tudo isto enquanto vamos caminhando pelas salas e salões (e até mesmo pela capela!) do palacete!
Para nós, miúdos dos anos 80, foi especialmente engraçado ver as duas últimas salas, já no século XX, em que reconhecemos a roupa das nossas mães, das nossas avós e da nossa adolescência.
Acima de tudo, é muito gratificante ver que grande parte das peças dos últimos 70 anos são doações!
A visita, feira com calma, prolongou-se por quase hora e meia.
No final, demos um saltinho ao jardim botânico, lindo!
Espécies raras, árvores centenárias, fontes e repuxos, arcadas... senti-me no século XVIII.
O único senão? O gelo que estava!!! Aguentamo-nos 20 minutos, e já batíamos o dente.
Mas não demos por perdido. Descobrimos uma pérola e ainda temos o Museu do Teatro para visitar.
Só nos fizemos prometer, um ao outro, que visitamos... quando estiver mais quentinho!