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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Qui | 16.11.17

Vestido de meia-estação | Shein

Na saga de conseguir os vestidos mais bonitos na SheIn, desta vez, encomendei um vestido de meia estação.

Fófinho, girly - tudo coisas que não sinto há meses, mas que, como vocês sabem, procuro na roupa, como estímulo externo, a ver se acorda o sentimento, cá dentro.

 

Vesti-o num dia familiar particularmente difícil. Usei o vermelho, cor do Amor que sinto pela família e que sai reforçado nos dias de dor, como contraponto para o cinzento e o medo que ia/vai, cá dentro.

 

Primeiro que tudo, adorei que as peças da Shein, agora têm etiqueta própria, realmente dá logo outro ar à loja.

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 O m-R tirou esta foto tão bem que dá para ver que eu USEI O VESTDO, o VESTIDO É REAL!

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 Há que ter em conta que, se não se usar um cintinho a marcar a cintura, vamos parecer um "saco de batatas", sem formas - a não ser que tenhamos "pernas até ao rabo", como a menina da foto, no site.

E assim fiz, usei um cinto que tenho há anos e que me voltou a servir - e até ter chegado o frio, esta semana - confesso aqui, sem vergonha - este foi o meu vestido de meia-estação, aos fins-de-semana.

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É leve, mas (já) é quentinho. Tem uma vibe outonal, sem recorrer ao preto ou às cores escuras. E é tão fofo que nos tira, facilmente, 5 aons de cima.

 

Espreitem. Entre o site e a realidade, o que vos parece?

Qui | 16.11.17

Séries | Crescer sem (se) dar conta: Grey's Anatomy

Não pensei que voltasse a escrever sobre esta série, que, nas minhas piadas pessoais e nicknames carinhosos, me diz tanto.

Já fui fã louca, já segui religiosamente, já me desinteressei, já me esqueci... entretanto, na ligação da temporada 13 (que a Foxlife repetiu no Verão) para a 14 (que é a que está no ar agora), fiz "as pazes". Aceitei que a série cresceu e, sem exageros ou loucuras, voltei a seguir a série, com calma, às 4ªs feiras à noite.

Porque é isso mesmo, a série, por entre o meu hábito pessoal de querer a mudança, procura-la mas depois viver na dor das coisas terem mudado (sim, eu sei, sou uma complicadinha da m€rd@); a série voltou a espelhar-me, sem eu esperar.

 

Ontem passou em Portugal o episódio 14x7, o famoso episódio 300: "Who Lives, Who Dies, Who Tells Your Story."

Uma maravilhosa "carta de amor" ao que é passar 12 anos com as mesmas pessoas, mas vê-las crescer, avançar, mudar. Evoluir.

Eu, que me revejo na Meredith (team dark and twisty, all the way), tive momentos de sorrir, de sentir o coração quentinho... E de levar chapadas de realidade.

Não sou famosa, um crânio, "invejada" positivamente por quem me rodeia, como a Mer.

Mas também realizei sonhos, também ultrapassei barreiras, também sofri, e também escolhi sobreviver, como a Mer.

Também já não tenho comigo a My Cristina, ou sequer encontrei um McDreamy (se bem que sempre fui mais fã do McSteamy!).

Também mantenho a lealdade e o medo como valores maiores, que me regem - quando não deviam - para o bem e para o mal.

Também tenho dias (muitos!) em que não me reconheço, em que não sei como me perdi, pelo caminho; em que não sei como vim "parar aqui". Mas o "aqui" é bom, basta largar a mão dos nossos fantasmas e agradecer, para caminhar em frente.

 

Ontem, ao fim de anos, voltei a chorar com um episódio de Grey's Anatomy. Não por mais nada, mas porque senti que foi escrito para dar um nod of approval aos fãs "de sempre".

Um aceno de cabeça, como quem diz: força! Continua. O teu caminho (também) é bom. É teu!

 

A temporada pode até descambar daqui para a frente (como aconteceu entre a temporada 7 e a 9, cof cof), mas este episódio ficará na memória.