Review | Caos (Chiado Editora)
Já há uns tempos largos que não vos trazia uma review literária. Mea culpa. Desde o Verão que mal peguei num livro, mas a semana de férias serviu para isso. Acabei o "Vampiro Armand", de Anne Rice, comecei e acabei este "Caos" e comecei o "Onde vais, Isabel", que já vai quase a meio.
Por hoje, falo-vos do "Caos", enviado pela Chiado Editora - que ligação perfeita com o estado do nosso país, hein?
É um livro, quase uma short-story, curtinha, menos de 100 páginas, que li em cerca de duas horas.
Uma analogia clara e direta sobre a esperança, a luta pela melhoria do mundo, a dedicação (e o medo) da sociedade para o "bem-maior", o (suposto) bem de todos.
Este conto é narrado na 1ª pessoa, pela personagem/objeto "surpresa", que, ao longo das página percebemos ser o desejo dos maiorais da sociedade representada - uma sociedade à luz do que podemos conhecer em Admirável Mundo Novo, mas repleta de nomes mitológicos.
As páginas passam, e, de forma direta, mas um pouco rápida demais, sem grande profundidade, a personagem principal (sem nome), percebe o seu papel, percebe ser a esperança, o catalisador de mudança, de possível melhoria. E sim, sacrifica-se, pelo bem maior.
Pessoalmente considero-o um bom livro, para adolescentes. Um bom livro para alunos que estejam a passar do 9º para o 10º ano.
De forma simples e rápida leem, motivam-se e continuam a aprender/aprofundar conhecimentos sobre figuras de estilo, sem sentirem que estão a estudar.
Por esse motivo, este? Vou guarda-lo para o meu afilhado e entrega-lo daqui a 2 anos (já?!).
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