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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 18.07.17

Do ser mulher.

Volta e meia penso no passado, já se sabe.
Que fazer? Sou nostálgica - e percebi, nestas férias, que tenho orgulho nisso, faz parte de mim, da minha personalidade.

Ultimamente, talvez fruta da minha própria mente, dos meus macaquinhos, do que os meus olhos de hoje teimam em ver, para encontrar padrões com o passado... ando a ter flashbacks. De uma das épocas mais empowering, mais dinâmicas (e agora, com o véu da nostalgia, mais felizes) da minha vida.
Sempre que penso nessa altura, nessa fase... costumava dizer a mim mesma, que, se fosse agora, 7 anos depois, ia ter mais e melhores capacidades, ia conseguir vivê-la de forma mais plena e mais frutuosa, para mim, enquanto mulher.

 

Agora que me vejo num pequeno espelho-repetição (pequeninooooo)... a percebo-me que não. Não o consigo.
Qual quê? Que nada!
Os medos, as mudanças, o não me sentir, de todo, uma pessoa/mulher interessante, torna-o impossível.
E acabo a diminuir-me a mim mesma, a duvidar de mim, a por-me em causa (e a quem me rodeia).

 


Ainda não percebi como não frustro, como não "queimo a pipoca". Não percebi, devo estar demasiado zen.

Mas caraças! Revolto-me com a idade... não era suposto os 30's serem a golden age e tal?