Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Eu sei que, normalmente, sou eu que venho para aqui babar para cima das pecinhas, que arrisco e até nem corre mal, que até hoje só me enganei num tamanho (e acabei a oferecer o casaco à slogrinha, que o adora!)... mas ontem, depois de ir "namorar"... fiquei a pensar... e peças para o ginásio?
Calças para o yoga, t-shirts para o ginásio, conjuntinhos... Alguém já mandou vir da China?
E que tal é a qualidade?
Eu queria apostar em algo assim, para em setembro voltar mais confiante para o yoga (que as minhas peças da Dechatlon já pedem reforma...), para ganhar coragem e voltar às caminhadas e corridas, sem me sentir uma mastronça... e ando aqui com um bichinho a segredar-me "que tal voltar para o ginásio?" (devo estar para morrer, só vos digo...).
E a voltar, que seja em grande, em tcharan, mas não quero encomendar as peças "a seco", eu sei que há pessoal fit-ish que me lê... vá, contem-me de vossa justiça!
Já não é a 1ª vez que falo por aqui de ter epilepsia, ou melhor, de viver com epilepsia.
Nunca o desenvolvi muito, primeiro porque durante anos o vi como uma fraqueza, depois porque a aceitei na minha vida, e chego-me a esquecer dela.
Já lá vão 11 anos diagnosticada, 17 desde a 1ª crise - que nem sabia o que era. E partilho agora, mais abertamente o meu caso (porque cada pessoa vive e sente a epilepsia de forma diferente...) graças ao Pedro. Há cerca de um mês ele partilhou o caso dele e pediu, corajosamente, que quem tivesse à vontade, partilhasse com ele a sua vivência. Plim! Apareci eu, porque em tantos anos, nunca tinha visto este tipo de abertura, esta vontade de conhecer.
Nas últimas semanas, temos vindo a conversar sobre escrever sobre os nossos tipos de epilepsia: eu tenho epilepsia de ausência, ele tem convulsiva.
Para quê? Para partilhar/ ajudar/ ensinar a lidar.
Porquê? Ora, porque se há textos, por esses blogues fora, cheios de dicas, para tudo e para nada... porque não escrever sobre um assunto que é real, que é "invisível", mas que podem ver acontecer em qualquer lugar? (eu cá, que sou féxon, já tive uma crise epilética numa paragem de autocarro...)
Passem pelo blogue do casal mais fofó-realista da blogosfera e vejam a história e as dicas do Pedro para lidar com epilepsia convulsiva.
Esta é a minha história e as minhas dicas sobre como lidar com uma crise e ajudar alguém que tenha epilepsia de ausência:
Epilepsia de ausência, no meu caso, pode ser confundida com uma perda de açúcar severa, no sangue. Foi exatamente por isso que demoraram quase um ano a diagnosticar-me... (num próximo post, se quiserem, posso contar-vos como, num hospital, chegaram a confundir uma crise minha com... toxicodependência )
A (minha) epilepsia de ausência manifesta-se por:
aumento/diminuição drásticaa de temperatura corporal
tremuras no corpo (menos fortes do que convulsões, quase como espasmos musculares)
perda de forças
palidez repentina e extrema
olhos baços
incapacidade de reagir, falar, responder
incapacidade de lidar com a luz
Nunca perco a consciência, mas apenas consigo concentrar os esforços do corpo em respirar. O que torna tudo mais difícil, porque ouço as pessoas preocupadas, mas não lhes consigo responder.
O que devem fazer?
deitar(-me), de preferência numa sala sem luz
continuar a comunicar, para normalizar a situação
dar água com açúcar, natural, em pequenos goles
segurar a cabeça, no caso de tremuras fortes
arejar o local/sala onde a pessoa está deitada
não deixar a pessoa sozinha, nas primeiras 4 horas
tentar facilitar o sono ao fim da 1ª hora, após a crise
não dar alimentos sólidos nas 3 horas seguintes à crise
Eu, já entrei numa rotina tal que, quando vou de férias com mais pessoas, quando começo um novo emprego, quando saio à noite com pessoas novas... já tenho um drill e um pitch pronto a apresentar... mas demorei anos a sentir-me à vontade e a reunir estes pontos.
Ao fim e ao cabo, tal como sinto com a PC, eu tenho a epilepsia, ela não me tem a mim ;)
Que acharam destes nossos posts, há questões desse lado?
Que mais gostavam de saber como é (con)viver com epilepsia?
Uma das coisas que me tem fascinado em vir ao Porto, especialmente "sozinha" (porque ir ás compras é uma coisa muito mãe-filha), é notar a paixão da minha mãe pelo Lidl.
Eu "ainda sou do tempo" em que conhecemos o Lidl nas férias, no Algarve. Em que salivávamos pelo cheesecake caseiro, o meu pai pelas cervejas alemãs. O Lidl significava férias, descanso, quase universo paralelo.
Há 8 anos (caraças, já?!) abriu um Lidl a 10 minutos de casa. A minha mãe apercebeu-se das promoções XXL, do quanto gosta dos produtos Cien, do pão quentinho, e "largou" o Minipreço, até então o seu "sítio do costume".
Há 4 anos, veio a reforma por invalidez, o apertar (ainda mais) os cordões à bolsa, e é chegar a casa, a cada mês, e ver mais e mais produtos do Lidl pela casa. É ver os olhos da minha mãe brilhar quando a "Dica da Semana" chega cá a casa - porque é aquele momento da semana em que ela pode sonhar e pensar em mimar-se (ou à casa) - eu sei, esta frase faz a minha mãe parecer um cliché saído do "Preço Certo" .
O pior (para a carteira) melhor? É que ela está-me a passar (ainda mais) a paixão.
Ontem chega o folheto e eu caí de queixo com a coleção de têxtil-moda desta semana! Tenho uns calções e um vestido debaixo de olho. Um relógio para o meu afilhado...
E nem quero imaginar como vai ser quando a badalada coleção de moda com a Heidi Klum chegar às lojas... e pode ser que a “Lidl Fashion Week”, uma plataforma de vendas a longo prazo através da qual o Lidl apresentará a sua seleção global de moda, torne o encontrar de peças mais fácil! (Quantas vezes não chego eu a Vendas Novas, ou aqui ao Porto e puff, nada da pecinha que eu tanto queria...).
Diz que a “Lidl Fashion Week” terá lugar várias vezes por ano, ao mesmo tempo em todas as lojas Lidl a nível internacional. Nessas duas semanas especiais vão apresentar as coleções de moda mais importantes e começam com a Heidi Klum.
Será que é de bom tom relembrar-vos que faço anos já em Setembro?
A Knorr lançou caldos culinários granulados, há uns meses e eu (já) lhes pisquei o olho, nas compras do mês.
Mas sendo sincera, fico sempre com a sensação que o sabor "muda", que é pouco natural e então, menos saudável.
Há uns meses apareceu uma campanha na STW e eu "atirei o barro à parede", porque, para mim, as plataformas de experimentação são boas não só para conhecer produtos novos, como para confirmar/mudar a nossa opinião sobre certos produtos.
E fui escolhida. A casa, numa embalagem super fofa, chegaram caldos de legumes e carne, 100% naturais, um livrinho de receitas, que tem sido um aliado - que eu andei sem paciência nas últimas duas semanas antes de sair em trabalho - e vales de desconto, que já ando a partilhar com amigas.
(Estas fotos são mesmo minhas! É aproveitar! )
Como seria de experar, sendo flexitarianos, o de legumes tem sido "rei" lá em casa - o de carne, confesso, o m-R estreou esta semana, enquanto eu estive fora, e nem sei como correu.
Nos meus cozinhados, o sabor realmente é mais "leve" do que os caldos "condensados", é muito mais fácil de medir e adaptar ao nosso paladar e liga bem com todas as maluqueiras que ando a inventar (tipo almondegas em caril ou wraps de alface ).
A nós, basta-nos um toque de gengíbre e de pimenta e fica perfeito - nada de sal extra ou condimentos e sim, o sabor é "realista", não sabe a "saído do pacote".
Sobrevivi a uma semana de 12h de trabalho, TODOS os dias, temperaturas acima dos 32ºC, todos os dias. Partilhar o quarto e dormir menos de 6 horas, todos os dias.
Não fiz muitas asneiras alimentares (quase nem comi sobremesas, não "ataquei" o leite ao pequeno-almoço e cheguei a ter saudades de sopinha! ), bebi muita água (e mais houvesse) e ontem cheguei a casa (Casa, no Porto), deitei-me na minha cama de "solteira" e fui recebida por um episódio de Sai de Baixo
Estou cansada, mas o trabalho chama... mas o stress desta prova já se foi. Correu bem, atingiram-se os (nossos) objetivos, a comidinha continua boa, conheci profissionais que são um exemplo... e agora, escrevo-vos da cadeira da sala, a contar os dias para as consultas médicas desta semana e para as férias da semana que vem.
Só não digam a ningu+em que estou a cabecear de sono no PC, que isso fica malzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz