Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Pois é, eu e a Marina juntamo-nos para mimar o pessoal e não quero que vos passe ao lado!
A Marina desenhou um dreamcatcher exclusivo para os fãs e leitores aqui do cantinho e, a partir de hoje e até dia 1 de junho, podem-se candidatar a ganhar esta peça que, garanto, vai fazer as delícias de uma pessoa e embelezar qualquer cantinho de vossa casa!
Tal como vos falei, esta semana começa a saga do Better than the Original(BTTO, para os amigos!)
A ideia é colocar aqui a música original e o seu cover, que eu, euzinha, considero que fez um trabalho melhor em alegrar/emocionar o pessoal. Irei apresentar os meus motivos, argumentar o meu caso... e deixar a caixa de comentários aberta a todas as vossas opiniões, interpretações e claro: ideias para a continuação desta rúbrica!
Então... começamos com um duelo de titãs!
Sombody to Love
Originalmente dos Queen (A day at the races - 1976)
É uma canção de amor, de vontade de amar e ser amad@, que vive na e da voz do Freddie (my darling!) e do piano, melancólico, mas "desesperadamente" emotivo.
É uma música que nos transmite tristeza, mas ao mesmo tempo esperança; a meu ver, muito pela rapidez e sofreguidão da métrica da letra.
Não a considero de toda "datada", as in, não me soa nada a anos 70, contudo, soa-me sim a uma música "demasiado Freddie" (se é que isso era sequer possível, na minha cabecinha ).
É uma música que adoro, que canto, que já apresentei em audições... mas...
Olhem para a cover:
Somebody to Love (Live at Wembley, 1992) - Queen feat. George Michael
Esta versão foi cantada em abril de 1992, no concerto tributo ao Freddie, após a sua morte.
No meu entender, o George conseguiu, talvez por estar a passar pela dor da perda do seu próprio amado, transmitir o nível de adoração e evocação divina, de pedido de ajuda, de desespero sim, mas desespero enérgico, não tão tristonho como o da versão original.
Em sua vantagem joga também o arranjo da banda, que tocou com muito mais emoção. E claro, a força das 60 mil vozes (sortudas!) que estiveram presentes nessa tarde.
Esta versão arrepia, esta versão faz-me sentir parte de algo, esta versão enche-me de uma crença e de uma esperança que vem, sabe lá Deus de onde, em dias difíceis... porque se o George soube pedir tão bem... há grandes hipóteses de Deus também me ouvir, né? (isto é o tipo de pensamentos que me ocorrem quando ouço esta música...)
A métrica é ainda mais rápida, mas os agudos são mais equilibrados, mais naturais, quase mais "verdadeiros".
A verdade é que, para minha pena, enquanto Queenólica, é esta versão que costumo cantar em audições...