Das tardes "tradicionais" em família
Este fim-de-semana só sabia de uma coisa: que às 20h a camionete estaria a arrancar para o Porto, e eu estaria lá dentro...
Bem, isso quase nem aconteceu, comigo a correr que nem doida até Sete Rios...
Era quase meia-noite quando comecei a ver a cidade pela janela, locais onde passeava, locais onde estava com amigos... e o m-R à minha espera no terminal.
Eram quase duas da manhã quando nos deitamos para dormir... mas "isso agora, não interessa nada!".
De manhã, acordo para uma surpresa:
E que me dizes a irmos ver o SLB ao Bessa, amanhã?
Bem, toda eu sorri. Por dentro e por fora. Ir ao futebol Ir ao futebol, ver o meu SLB, na minha cidade Ir ao futebol com o meu m-R Ir ao futebol com o meu pai Levar o meu afilhado ao futebol, pela 1ª vez na vida dele
E assim foi. Chegamos duas horas antes, para o G. ver o que é a alegria do futebol: as bandeiras, os cachecóis, as famílias, os cânticos.
O jogo foi morno, atabalhoado (nada que eu não tivesse suspeitado, ao ver o Júlio César a aquecer...). O árbitro foi fraquinho. Mas o jogo (e o preço louco dos bilhetes!!!) valeu pela festa nas bancadas, por ver o meu G. primeiro surpreso, depois deslumbrado e depois parte de tudo, ao ponto de cantar sem perceber as letras e de chegar a casa rouco, mas com os olhos mais bonitos de felicidade, do mundo!
Eu? Eu voltei ao Bessa, 10 anos depois. Uma casa que terá para sempre um pedaço de mim.
Eu voltei a cumprir a tradição de partilhar uma tarde, "das antigas", em família, e quando me deite, já passava da uma da manhã, adormeci cansada, mas adormeci feliz.
P.S - e já agora... quem é que me viu na Têbê?!