Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Quase tão depressa como chegou a casa, para ser experimentada, a Becel Pro Activ (campanha Youzz) terminou.
Dizendo a verdade, já não comprava ou consumia cremes vegetais há anos. Desde que fui morar sozinha que assumi o meu amor à manteiguinha e esse é mesmo um dos únicos laticínios que ainda consumo.
Fartei-me de fazer piadas com a Daniela (que testou a Planta Soja) sobre ter sido escolhida para testes o "creme vegetal que controla o cóstrol dos beilhinhos" dado eu já estar nos 30s e ela não
O produtos chegou bem acomodados, com vouchers para os amigos e 3 embalagens para me acompanhar nestas quase 4 semanas. E foi certinho, a última embalagem acabou esta semana, 2 dias depois de ter recebido o aviso da Youzz.
Eu rendi-me logo à primeira experiência: o creme é leve, fácil de barrar, saboroso (tem mesmo um toque de sabor a manteiga). Fica bom em torradas, em crossaints fresquinhos e em cozinhados (refoguei alguns pratos com Becel só para testar).
Estava um pouco reticente quanto à recetividade do m-R, mas até ele aderiu - não quer trocar o seu queijo e o seu fiambre, mas vê a Becel Pro Activ (sabor a manteiga, não confundir com a magra!) como alternativa, para não enjoar na rotina do pequeno-almoço.
Não é uma alternativa barata (ronda os €3.5, a embalagem mais pequena, que dura cerca de uma semana e meia), mas é daqueles produtos que eu vou passar a procurar e comprar em promoção, exatamente por ser uma ótima alternativa.
Sem dizer nada, caladinha que nem um rato, andava a martelar a cabeça (a minha e a da Vanessa, que se ofereceu para me ajudar - 'cá beijinho moça! Não tenho palavras!), a pensar como refrescar o aspeto aqui do blogue.
Parecendo que não, já lá vão quase 5 anos de blogue, quase 3 de página do Faicibuqui. E todos nós sabemos que a internet pede organismos bem vivos e mutantes.
Claro que o coração de filigrana "tinha que" estar presente, ou não fosse ele o meu símbolo pessoal.
Para esta fase da vida, para estes dias lindos, para me e vos inspirar calma, por aqui reinam, agora, as cores pastel. Femininas e etéreas, como eu me vou vendo e sentindo.
Estou verdadeiramente contente, porque consigo ir evoluindo no meu cantinho, com toda a ajuda, carinho e paciência da Vanessa - já que o meu tempo e os meus meios técnicos não abundam...
Agora, ide visitar o blogue da Vanessa e inspirem-se. Não se vão arrepender!
Sábado lá fui eu direitinha ao Lidl, no meio das compras do mês, buscar UMA (uminha só!), lata desta bebida:
E sim, rapariga, tens toda a razão. É boa, cheira a e chama pelo verão.
Foi a nossa companhia (a meias, que eu tinha medo de não gostar; e o m-R não costuma gostar de cervejas com sabores) ontem, durante o jogo do meu SLB
É realmente fresca, saborosa, levezinha e "escorrega beeeeeeeeeeeem" quando saída do frigorífico.
O preço é bem simpático, considerado que é de 0,50 cl - a mim, deu-me para acompanhar o petisco sem necessitar de ir buscar outra bebida.
Entretanto, estas compras do mês também serviram para, finalmente, arriscarmos e apostarmos na fritadeira "sem óleo", que já andávamos a namorar há meses... está uma (muito bem quotada na Amazon!), em boa promoção no Continente (#pelintra 4ever).
A ver se esta semana me dá tréguas suficientes para vos vir cá escrever sobre a experiência, até agora
Isto de já não ter tanto medo de olhar para dentro, de olhar para mim; isto de já não me ver só como negra, mas ver-me mais como humana; faz com que me aperceba mais do que me rodeia, sem me sentir tão tomada pela mágoa.
Quer dizer, ainda doí, ainda treme cá dentro aquela sensação recorrente de "não sou relevante", de "vou ficar para trás". Mas oiço-me, sacudo as "gotas do meu capote", para não me pesarem tanto e para que eu consiga continuar a viver e a vivenciar; e faço o que consigo para andar em frente.
E de repente, mais do que doer, vejo, claramente os padrões. Dos interesses, das relações abusivas, do eu dar e receber só quando dá jeito, quando não há mais ninguém, numa gratidão momentânea.
E percebo que o amor é grande, forte, bonito, construído em memórias e momentos, mas que a vida avança e segue. Até ao próximo momento, até à próxima necessidade, até ao próximo sorriso.
E, ao invés de me insultar a mim mesma, ao invés de me tentar magoar e de me tentar diminuir, quando me percebo menos para os outros do que eles são para mim, ou do que eu gostava de ser... respiro fundo, reconheço a dor, que já existe, mas eu fui relegando; digo-lhe olá, porque ela vive cá dentro.
E avanço eu, na loucura ocupada da minha vida, não me prendo aos outros, à espera deles, para ocupar os meus dias.
E no final, sem ponta de malícia, sem fazer de propósito... quase me esqueço deles. Porque vou vivendo eu, em mim.
Esta semana foi de loucos, com umas reuniões intremédias que me cheira, não vão resultar em nada... até novembro, altura das reuniões anuais
Para a semana vai ser de maluquinhos... mas o que me vale? É que na próxima 6ª feira tenho uma semaninha de férias - isto de Lisboa vibrar pra caraças com os Santos (uma grande chachada, na minha opinião... que o São João é que é, carago!) serve para uma coisa: tirar a ponte!
Banda sonora de hoje?
Ando muito 80's, e o meu Spotify que o diga...
Duvido que consiga fazer esta última...
Maaaas desejo-vos muito bom fim-de-semana péssuau!
