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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Dom | 30.04.17

Do dia em que o meu coração cresceu, do dia em que aumentou de tamanho

Sou Madrinha.
 
Sou Madrinha, "com letra grande", do meu Guica, faz hoje 12 anos.
Sou Madrinha de alma e coração. Acredito piamente que o meu afilhado me ensinou um tipo de Amor diferente, Maior. Sou mais com ele e por ele.
Sou Madrinha, babada.
 
Tive a honra e o prazer (mesmo nos dias chatos) de ver o meu afilhado crescer, em 1ª mão, comigo, nos primeiros quase 8 anos da vida dele.
 
Sou Madrinha desde o momento em que fui convidada, ainda o "meu bom" não era nascido.
Sou Madrinha das que presenteiam (quase por tudo e por nada), mas que também faz as "perguntas chatas", que chama à atenção. Ambiciono, sem pílulas douradas, ser a voz da razão da vida dele.
Sou Madrinha que o (tenta) trata(r) como um adulto, mas nem acredito que já se passaram 12 anos. E pisco os olhos duas vezes (quando ele não está a ver) quando o vejo da minha altura, quando ele sorri e fala das namoradinhas.
Não há sentimento de vitória do que ver o meu afilhado feliz e inspirado pelo meu companheiro. Tratando-se como família que são.
 
Sou Madrinha e já não sei não o ser. Não o sei. Não me lembro da minha vida antes do meu Guica.
Sou Madrinha pelo que a palavra significa: 2ª mãe/mãezinha. E levo esse papel muito a sério. Dou o meu corpo às balas, estou pronta para me responsabilizar por ele (conforme a "lei" pede). Estou pronta para moldar à minha vida à dele (como tantas vezes o fiz).
Ele chega a ser o meu 1º pensamento, a minha primeira preocupação.
É a minha alegria maior e a dor certeira no coração, conforme ele esteja feliz ou a passar dias mais tristonhos.
Não há nome que psique no telemóvel que me deixe mais feliz e mais preocupada, ao mesmo tempo.
 
Sou Madrinha. No dia em que ergui a vela e repeti as palavras pedidas pelo padre, fiz o meu juramento, pessoal, de alma, naquela manhã: não lhe falhar, percebe-lo com a força do Amor, ver quando mais ninguém vê.
 
Não sou Madrinha "beata", não sou Madrinha "de igreja".
Não me ofendeu que o meu afilhado não tenha querido seguir os ensinamentos da religião.
Não o obriguei ou tentei mudar.
Amar é amar como se é, respeitando as prioridades e as crenças. E eu, mesmo em momentos de medo, quando penso no futuro, acredito no meu miúdo.

Sou Madrinha e não passo a Páscoa com o meu afilhado, porque a vida nos tem a 300 kms um do outro.
Mas o dia do nascimento dele, com todas as memórias lindas associadas (e que faço por relembrar, sem falta), não falha.
 
Sou Madrinha e não preciso de uma data para o ser.
Sou Madrinha, graças ao meu afilhado.
 
Há 12 anos, por esta hora, num dia lindo, cheio de Sol e calor, o meu coração cresceu e aumentou de tamanho.
Saltou para fora de mim. Passei a ter dois corações, à solta, no Mundo.
Começou por ter 50 centímetros e 3,300 kgs. Hoje tem quase 1.50m, calça mais do que eu, é mais vaidoso do que eu e tem, sem dúvida, o sorriso mais bonito do mundo.

Parabéns meu amor - e que a vida te mantenha lindo, forte e feliz.

Sab | 29.04.17

Post on the road

Isto de férias é bom demais, agora vamos a caminho do meu Porto, que amanhã o meu afilhado faz anos (12? JÁAAA?!) e eu quero já lá estar, bela e relaxada - sem correrias desnecessárias.

 

Agora, isto de eu não puder "guiar carros normais" faz com que me sinta a ser conduzida pelo Ambrósio e pimbas! Laurear a pevide na net

 

Estes dias com SPA, piscina e mar por perto. Dias amenos, horários relaxados e coisas que tal, pôs-me aqui a sonhar com óculos de Sol, algo que eu amo, como puderam ver aqui.

Eu bem suspiro por espelhados, mas depois nunca tenho coragem... em quais arriscavam? (Sonhar, quando se passeia na net, não custa nada )

 

Nota-se muito que tenho um fraquinho por óculos cat eye?

Ter | 25.04.17

Dia da Mãe - Inspiração para que te quero!

Este ano estou aqui a matutar na ideia de oferecer uma carteira (mala, para os lisboetas ) à minha mãe, tendo em conta os seus jantares-dançantes com os amigos, duas vezes por mês, com o grupo de amigos...

Assim ela ficava com umas carteiras mais moderninhas e maneirinhas para fazer boa vista. Vi estas pela internet:

 

 

 

Sabem de alguma loja física, por cá, onde haja parecidas?

Seg | 24.04.17

Objetos de desejo - FÉRIAS!

Aaaah férias!

Já não conhecia este cheirinho, este ritmo, esta expectativa boa há demasiado tempo...

E, enquanto estou aqui, à espera que me façam baínhas em roupas para levar amanhã a passear... perco-me a sonhar tooooooda uma outra mala de férias.

Não sei se é de ter o Spa e a beira-mar à minha espera... ando com uma panca por este tipo de toalhas.

Gostam?

Seg | 24.04.17

Água mole em pedra dura...

Eu sei que tentei. Sei porque, há três meses que lutava contra a minha voz interior, na ânsia (cega), de chegar a algo lado.

Eu sei que mesmo não se vendo, abri o meu peito o melhor que pude, e desenhei confiança onde ela começava a rarear, tal era a minha esperança.

Mas não deu. Desencontramo-nos a muitos níveis, e desta vez, não tínhamos grande chão em comum.

9 meses depois, deixei a terapia.

Há meses que ando em luta, a agarrar-me à mais fina e pequena réstia de interesse e esforço da A. E a última sessão acabou numa nota que me mostrou isso: terapia não é o paciente sentir-se em esforço para ser "encontrado" pelo seu terapeuta. É um trabalho do terapeuta chegar ao paciente, é o SEU trabalho.

Que cada vez menos acontecia.

Tal como sentia (e pressentia) a A. e eu estamos em comprimentos de onda demasiado diferentes, quase opostos. Não sou "o paciente modelo da A.", nem ela os deveria ter, mas, em tantos meses foi o que passei a sentir, que ela tem "modelos de paciente" e eu não sendo um deles, comecei a ser deixada de lado.

E caraças, uma pessoa, quando está mal, precisa de ajuda e a procura, como eu, não é para PAGAR e sair de lá a sentir-se assim ou é?!

 

9 meses depois, saio, sem ter perdido tudo. Não estou, nem de longe, nem de perto, onde queria ou sonhava estar. Acho até que estou bem longe disso, mas cheguei a "algum lado" e o melhor é que consigo visualizar, perceber onde estou.

Esta experiência é oposto da experiência de há 5 anos, quando a A. me ajudou a reencontrar a vida. Mas lá está: as pessoas mudam e evoluem, e por vezes, as direções afastam-se, demasiado.

 

Estou triste, frustrada ressentida. Acima de tudo E apesar de tudo, desiludida, mas o passo tinha que ser dado.

Daqui para a frente? Não sei.

Sei que tenho o melhor companheiro do mundo, o MELHOR (que é meu amante e meu amigo). Que tenho amigos e ciclos de amizades. E que sobrevivo.

 

E estou aqui.

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