Do dia em que o meu coração cresceu, do dia em que aumentou de tamanho
Parabéns meu amor - e que a vida te mantenha lindo, forte e feliz.
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Parabéns meu amor - e que a vida te mantenha lindo, forte e feliz.
Isto de férias é bom demais, agora vamos a caminho do meu Porto, que amanhã o meu afilhado faz anos (12? JÁAAA?!) e eu quero já lá estar, bela e relaxada - sem correrias desnecessárias.
Agora, isto de eu não puder "guiar carros normais" faz com que me sinta a ser conduzida pelo Ambrósio e pimbas! Laurear a pevide na net
Estes dias com SPA, piscina e mar por perto. Dias amenos, horários relaxados e coisas que tal, pôs-me aqui a sonhar com óculos de Sol, algo que eu amo, como puderam ver aqui.
Eu bem suspiro por espelhados, mas depois nunca tenho coragem... em quais arriscavam? (Sonhar, quando se passeia na net, não custa nada )
Nota-se muito que tenho um fraquinho por óculos cat eye?
Este ano estou aqui a matutar na ideia de oferecer uma carteira (mala, para os lisboetas ) à minha mãe, tendo em conta os seus jantares-dançantes com os amigos, duas vezes por mês, com o grupo de amigos...
Assim ela ficava com umas carteiras mais moderninhas e maneirinhas para fazer boa vista. Vi estas pela internet:
Sabem de alguma loja física, por cá, onde haja parecidas?
Aaaah férias!
Já não conhecia este cheirinho, este ritmo, esta expectativa boa há demasiado tempo...
E, enquanto estou aqui, à espera que me façam baínhas em roupas para levar amanhã a passear... perco-me a sonhar tooooooda uma outra mala de férias.
Não sei se é de ter o Spa e a beira-mar à minha espera... ando com uma panca por este tipo de toalhas.
Gostam?
Eu sei que tentei. Sei porque, há três meses que lutava contra a minha voz interior, na ânsia (cega), de chegar a algo lado.
Eu sei que mesmo não se vendo, abri o meu peito o melhor que pude, e desenhei confiança onde ela começava a rarear, tal era a minha esperança.
Mas não deu. Desencontramo-nos a muitos níveis, e desta vez, não tínhamos grande chão em comum.
9 meses depois, deixei a terapia.
Há meses que ando em luta, a agarrar-me à mais fina e pequena réstia de interesse e esforço da A. E a última sessão acabou numa nota que me mostrou isso: terapia não é o paciente sentir-se em esforço para ser "encontrado" pelo seu terapeuta. É um trabalho do terapeuta chegar ao paciente, é o SEU trabalho.
Que cada vez menos acontecia.
Tal como sentia (e pressentia) a A. e eu estamos em comprimentos de onda demasiado diferentes, quase opostos. Não sou "o paciente modelo da A.", nem ela os deveria ter, mas, em tantos meses foi o que passei a sentir, que ela tem "modelos de paciente" e eu não sendo um deles, comecei a ser deixada de lado.
E caraças, uma pessoa, quando está mal, precisa de ajuda e a procura, como eu, não é para PAGAR e sair de lá a sentir-se assim ou é?!
9 meses depois, saio, sem ter perdido tudo. Não estou, nem de longe, nem de perto, onde queria ou sonhava estar. Acho até que estou bem longe disso, mas cheguei a "algum lado" e o melhor é que consigo visualizar, perceber onde estou.
Esta experiência é oposto da experiência de há 5 anos, quando a A. me ajudou a reencontrar a vida. Mas lá está: as pessoas mudam e evoluem, e por vezes, as direções afastam-se, demasiado.
Estou triste, frustrada ressentida. Acima de tudo E apesar de tudo, desiludida, mas o passo tinha que ser dado.
Daqui para a frente? Não sei.
Sei que tenho o melhor companheiro do mundo, o MELHOR (que é meu amante e meu amigo). Que tenho amigos e ciclos de amizades. E que sobrevivo.
E estou aqui.