Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
E não, não recebo comissão do supermercado chinês do Martim Moniz
Só que esta receita, feita porque eu ando numa fase "cogumelos com tudo a acompanhar a minha fase "põe aí frutos secos na comida, sff!"... é "tipo" a MELHOR RECEITA de tofu que me saiu das mãos desde que escolhemos ser flexitarianos!!!
É super simples, é estupidamente rápida, fica apetitosa eeeeeeeeeee ainda salivamos só de pensar nela (não a comemos todos os dias porque... é calórica e punha-nos com um colestrol pior do que o dos velhinhos nos anûncios do Danacol!).
Tudo o que precisam é de:
250 gramas de tofú fresco - eu temperei com sal, alho, piri-piri e limão, meia-hora antes de cozinhar e potenciei os sabores ao colocar no frigorífico, durante o tempo de repouso:
8 cogumelos frescos, laminados
1 dl de vinho branco
azeite
gengibre fresco ralado (um cubinho de raíz)
1 pacote de natas pequeno
sal, pimenta e limão q.b
frutos secos (amêndoa e amendoim cortados, semesntes de girassol, etc...) q.b
Torrem (levemente) os frutos secos no taccho onde forem fazer o strogonoff, para libertar alguns óleos, e reservem os frutos secos.
Refoguem os cogumelos em azeite, gengibre e pouco sal. Mal estes estejam alourados (5 minutos em lume médio-alto), juntem o vinho e deixem evaporar o alcool (2 minutos em lume médio-alto), juntem o tofú que temperaram previamente (eu gosto de esfarelar o tofú para ficar semelhante a "carne picada", temperiei com os infgredientes referidos ali em cima e limitei-me a misturar o tofú até perceber que todo tinha acesso ao tempero!), refoguem um pouco, baixando o lume (cerca de 3 minutos) e juntem as natas diretamente, baixando o lume para o mais baixo, e mexendo para envolver.
Mal o molho comece a borbulhar, retirem do lume, polvilhem com os frutos secos e está pronto a comer!
(ficou mais ou menos assim, mas foi direto para as nossas barriguinhas! )
Cá em casa acompanhamos com arroz de pimenta e ficamos super fãs: leve, saboroso e rico, super saciante.
É daqueles pratos que me saiu tão bem que estou naquela de o começar a servir a amigos "amantes de carne", para verem o nível de confiança
EDIT: Sim, com a cabeça que ando, troquei o nome à obra!
E na semana passada recebi mais um novo lançamento da Chiado Editora!
Eles devem ter câmaras e sabem que o meu goal no Goodreads é de 20 livros num ano, só pode: graças aos novos lançamentos de que falei aqui e hoje, já vou em 3 livros em 2 meses!
A estrela do final de semana foi então o livro/short story "Doce Luar".
Uma história de amor, acietação, deficiência, preconceito e superação direto, claro, sentido, muito bem condensado!
António e Madalena fazem-me lembrar uma sequela, uma continuação deste belo filme com o Val Kilmer:
Como se nos contasse a história de amor que continua, que fortalece e é presenteada com frutos, depois da visão se perder, mas quando as pessoas passam a ver melhor que nunca!
É um livro leve, simples, despretencioso. Que eu li em 2 horas!
A mim, parece-me um bom presente para quem ainda está a ser convencido a "gostar de ler"! Assim, apaixona-se em poucas páginas e parte para mais livros ainda, com um coração satisfeito.
Ora cá está uma série que eu acho que está a passar ao lado de muito boa gente!
Pelo menos não vejo pessoal a falar dela, e, cá para mim, é uma pena!
Conheci esta série o ano passado, enquanto estive desempregada.
Dá na Fox, está na 3ª temporada, dá às 3ªs feiras à noite, por volta das 23h (que 'miguinha que eu sou, a avisar-vos mesmo a tempo! ), mas o canal vai repetindo os episódios anteriores durante a tarde, para não nos perdermos
Para mim, neste momento é uma lufada de ar fresco no meio de tanta oferta, que com os anos começou a fundir-se.
Não há cá grandes dramas nem grandes pretenções. A intenção é mesmo oferecer-nos 40 minutos de "vamos aprender coisas novas" com um sorriso nos lábios.
Fiquei "presa" porque a série conta com o Finch (o do American Pie!!!) muito bem envelhecido e sempre com ótimos timmings de comédia.
O ponto de partida da série é este:
An eccentric genius forms an international network of super-geniuses to act as the last line of defense against the complicated threats of the modern world.
E há de tudo: o génio com problemas de socialização, o génio gordinho, o génio cómico, a génia fria e distante... eo génio-criança, que leva a mãe a "reboque" (a única personagem não "génia") e todos têm um patrão "governamental" (o T-1000 do Terminator 2 ), pois os recursos acabam sempre a dar muito jeitinho aos EUA.
Desde o final da 2ª temporada conseguiram acrescentar romance à série, sem darem cambalhotas ao plot para o fazer, num dos melhores episódios que já vi, no último ano! Mas acreditem, há muito a acontecer, muita gente conhecida a ir lá "dar uma perninha" e é raro o episódio que não se fique na mesma com um sorriso no rosto.
E assim sáimos da rotina dos "crimes, teorias da conspiração, dramalhões, romances, comédias de meia hora" e, uma vez por semana, lá vamos nós sofazar e sorrir com o sentimento de "algo novo".
A série tem um rating de 7.2/10 no IMDB, logo, ao menos não sou eu que sou uma tolinha