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Os Contos da menina-Mulher

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle. Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!

Ter | 07.02.17

Quando se brinca com os sentimentos dos outros...

Quase nunca corre bem.

Lembram-se deste casamento, que já não vai acontecer?

 

Se bem se lembram, a ex-noiva cancelou o casamento, unilateralmente, a 6 meses da data: tudo marcado, igreja reservada, quinta paga, etc. etc.

Porque... a relação, por muito carinho que ela tivesse pelo ex-noiva, baseou-se na pressão social: ela, há 3 anos e tal, começou este namoro porque queria ultrapassar o fim da relação anterior, porque todos os amigos estavam em relações e porque o, agora, ex-noivo era um rapaz que sempre a tratou bem.

Dado que, a agora, ex-noiva é uma rapariga muito tradicional e que prima por "seguir a regra social" em tudo, o namoro, apesar de não se denotar grande paixão (falo não só do que vi mas de toda a convivência, que chegou a ser bastante próxima), foi avançando, tornando-se mais sério; culminando no noivado "forçado" - não me julguem ou pensem que aponto o dedo, tudo isto foram confissões/afirmações da própria rapariga, agora que se encontra solteira.

 

Tal como vários de nós falamos, à época do 1º post: "graças a Deus" que ela teve a coragem de parar a situação antes que duas pessoas dessem um passo sério demais.

 

Porquê que toco no assunto agora? Porque acabou, de vez e totalmente. Com muito desapego da parte dela e incredibilidade da parte dele.

E o, agora ex-noivo, que não, não é meu AMIGO, mas um conhecido bastante simpático e por quem tenho muita consideração, chegou agora (2 meses depois) à fase do ressabiamento: bloqueou a ex-noiva das redes sociais, deixou de ir aos eventos sociais nos quais partilhavam amigos, enche o perfil de frases e imagens e indiretas. Tenta mostrar a todos que agora está a viver e a realizar sonhos, mas não consegue esconder a tristeza nos olhos...

E eu? Eu não o consigo julgar, apontar o dedo, falar mal.

Conheço a dor dele. Pior, sei que ele mais do que ter sido deixado, nos últimos dois meses foi como que ludibriado pela ex-noiva, que demorou todo este tempo a ser clara com o que andava a fazer. Ele demorou (mais) dois meses a perceber que foi usado. Não nestes meses, mas em grande parte dos 3 anos, pela pessoa com quem estava disposto a passar a vida...

 

E não, não sou cor-de-rosa e vocês sabem.

E naquele casal sei que ambos terão a sua dose de responsabilidade pelo desenrolar das coisas...

Mas sabem quando conhecem a pessoa que foi magoada... e SENTEM que não é daquelas que tenha merecido "isto tudo"?

Pois, este caso é um destes...

O meu lado "mãe de Santo" tinha percebido o que se ia passar.... mas não consigo não ficar triste ao pensar nos dois. Na dor dos dois... 

Ter | 07.02.17

Salvem-me!

Domingo, mesmo ao fim do dia, em regresso de casa dos avós-paternos do m-R, passei e PAREI, pela 1ª vez num Aldi! 

 

Não conhecem?

Vá, vou por nos termos em que o disse ao m-R, nos corredores do Aldi: isto é o Lidl, em mais simples, mais barato e com coisas de babar 

 

Trouxemos o creme de que a Marta Elle falou, trouxemos os rebuçados de Latte Machiato que vi noutro blogue (perdoe-me que os publicou, mas não me consigo lembrar... e batatas fritas, e salsichas iguaizinhas às que comemos em Basel, há ano e meio... specoloos integrais (aaai que saudades disto!) e especiarias pelas quais pedem um braço e as duas mãos noutros supermercados... e natas azedas, para as nossas saladas e para as batatinhas no forno!

O m-R ainda trouxe 2 cervejas alemãs para experimentar... e eu ainda lhe ofereci uma caneca de Star Wars que é uma fofura (porque era filha única e estava em saldos)...

Não trouxe umas botas rasas e umas sapatilhas (sim sapatilhas deste género!), porque apesar de estarem em saldos, o Aldi não faz tamanho mais pequeno do que o 37 

 

Têm uma secção de chás, produtos biológicos e legumes que me fez suspirar. E queijo para Racletes!!! E preços extremamente acessíveis.

Resumindo... dêmos graças que não tenho um Aldi por perto...

Ou não haveria salvação para as minhas finanças! 

Ter | 07.02.17

Find Ease in the Process

Participando nas aulas da Marina, fui incluída nos subscritores da newsletter.

 

Este mês, fevereiro, o conceito da prática de yoga é "Encontrar simplicidade no Processo".

Devo confessar-vos que gelei, quando recebi o e-mail. Porquê? Porque esta permissa tão "simples" é "só" um dos pontos fulcrais da minha terapia. Aprender e aceitar que a vida, que viver é um processo, e que o que me vai faltando é a simplicidade de o perceber.

Senti que o Universo é um sacaninha. Que alinhou a Marina e a A., que nem se conhecem, para reforçar a mensagem.

 

Mas as palavras da Marina são tão sentidas, tão ressonantes, que resolvi trazê-las para aqui, para nos inspirar a todos:

It will be about using the less graceful moments, the moments that we dislike, the muddy moments that weigh us down as reasons to keep moving.

It will be about moving in the hard and stuck places of our beings.

 

Partilhei automaticamente este e-mail com a A.

Exatamente porque toca nas dificuldades em que eu empanco em quase todas as sessões. Porque me mostra porquê que o TPC destas semanas me está a ser difícil de fazer...

 

Mas caraças, como eu, mesmo cheia de medo do que implica, sorri a estas palavras. E à sequência de práticas para Fevereiro.

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Obrigada Marina.

Hoje, ao fim do dia, há mais.