Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Para quem não sabe: considero que arrumar e limpar gavetas e caixas e caixinhas é das tarefas mais libertadoras que existem!
Embora esteja numa fase em que, tivesse eu A€urios, e doava o 80% do meu guarda-roupa, porque considero que o meu estílo atual não me representa - mas isso já é ouuuutraaa história... - todos os anos, nos primeiros dias do ano, passo pelas minhas gavetas de produtos de beleza, cosmética e higiene a ver o que acabou, o que ficou a meio porque afinal não funcionou ou o que até vai para o lixo quase cheio porque não gostei* - ah! E ainda não entrei nas limpezas da coleção de batons, ou hoje não saíamos daqui
Máscara Smokey Eyes Yves Rocher - comecei a usá-la em junho de 2016, durou exatamente 6 meses até começar a secar e a ganhar grumos. Comprei-a em castanho, para variar e dar um ar mais natural à maquilhagem do dia-a-dia. Esta máscara foi lançada no início de 2016 e a grande novidade era a escova com uma ponta auxiliadora de smokey eyes. A mim não me auxiliou em muito, partly porque não tenho por hábito fazer smokey eyes elaborados. E usando só a mão esquerda para me maquilhar (problemas de mobilidade FTW) esta escova não se tornou nada pratica. Pontos positivos? Separa bem os cílios e a cor é muito bonita. É uma máscara que dá uma finalização natural
Nota: 5/10
Primer Satin Make-UP Base da Dermacol - esta bisnaguinha é um tesouro! Como a textura é gel acetinado que se espalha muito bem, embora seja um pouco difícil "controlar" a aplicação, por não se ver o produto em contacto com a pele esta bisnaguinha só foi para o lixo porque atingiu a validade. É duradour, é incolor e inodoro, prepara a pele para a maquilhagem, sem pesar. Realmente melhora a durabilidade da maquilhagem. É uma boa aposta.
Nota: 8/10
Blush Sunset Strip Primark - Esta foi uma daquelas penchinchas de 2016, €2.5, porque quando dei por mim, não tinha blush. E eu posso não por nada na cara, mas blush faz-me falta, para não parecer uma doentinha. Prefiro os tons mais coral ou terra devido ao meu tom de pele (oliva) e então fui para este coral escuro, ainda por cima estavamos no final do verão quando o comprei. Gosto da cor, fica-me bem, mas a aplicação não é fácil. Mesmo com pincel próprio, quase todos os dias tinha que voltar a espalhar no final, com os dedos, para acertar o tom e não ficar com "depósitos" de blush nas bochechas"...
Nota: 6/10
Linha Hydra Végétal da Yves Rocher - Peles normais a mistas - estes dois foram os meus companheiros de limpeza de pele, ao fim do dia, de 2016. A durabilidade é maravilhosa - se tivermos em conta que os estreei em janeiro de 2016, usava 4 a 6x por semana e durou um aninho! O gel deve ser utilizado em pele húmida e retira a maquilhagem com facilidade, só precisa de 2ª passagem na zona dos olhos se a maquilhagem for mais forte, para tirar todos os vestígios. O tónico é realmente fresco, suaviza e uniformiza a pele e é rapidamente absorvido pela pele. Um único disco com um pump do líquido é suficiente para toda a pele do rosto e pescoço - mas se a pele não for bem limpa, por vezes traz marcas de maquilhagem - meninas desse lado, não sejam tansas como eu e limpem bem a pele!
Nota: 8.5/10
Creme de dia Revitalift Filler HA L'Oreal - este creme de dia foi-me apresentado pela Youzz e fiquei fã. Comprei uma 2ª embalagem e usei o creme na 2ª metade de 2016. Foi o meu primeiro anti-rugas com agentes de preenchimento e realmente, com os 30 anos já no lombo, notei diferenças. A pele ficou mais elástica, mais "flexível", mais macia e mais preenchida. Senti apenas que, por vezes, a hidratação da pele ficava comprometida. Uma boa escolha para 1º "anti-rugas", qual adulta!
Nota: 7/10
Deo Bio 0% Romã de Espanha Yves Rocher - é um deo com um perfume fresco e doce. Refrescante mesmo, que é o que eu procuro num deo. Ao ser 0% garante que eu não faça reações alérgicas - que são o meu ai Jesus! com este tipo de produtos. Em 2 anos foram 3 embalagens, por isso acho que me posso considerar uma fã. Cada embalagem dura (me) cerca de 6 semanas. O que tento sempre para rentabilizar o produto, é encontrá-lo em promoção. Contudo, não é tão eficaz em termos de controlo de odor como os da Cien, no meu caso. E a minha escolha, acaba por ser, intercalar entre as duas marcas - o que também é amigo da carteira...
Nota: 6/10
*post não patrocinado - todos os produtos foram comprados com o meu dinheirinho e utilizados ao longo de 2016 - o seja são reviews de utilização prolongada - eu sei, eu sei. Nota-se muito que a Sogrinha é revendedora da Yves Rocher .
Foi uma oferta do parceiro Chiado Editora, após não ter podido estar presente no lançamento de "Per Sempre", em novembro.
A minha primeira recomendação quando escolherem este livro para ler é, realmente, manterem-se abertos a´sua permissa: criar, na nossa imaginação, a nossa própria visão da história de amor daquelas personagens.
É um romance intenso, escrito do ponto de vista masculino (o que já só por aqui é algo inovador!), que começa com um acontecimento/desição quase trágico, o momento que pemite que toda a ligação e posterior amor entre as duas únicas personagens do livro aconteça.
Ao mesmo tempo é um livro muito vago, que representa na perfeição toda a confusão de sentimentos que o Amor pode causar nos apaixonados, quando entra na nossa vida, de repente.
Não há nomes, nem locais, nem datas para recordar, para que cada leitor possa imaginar o cenário e as personagens, á sua maniera. Poderá dizer-se que ficam muitas pontas soltas por emparelhar. Pode dizer-se que o autor quer guardar para si, no seu coração, na sua mente, os detalhes desta paixão louca e que leva a grandes gestos.
A poesia, os desabafos da personagem principal preenchem alguns dos vazios, mas o fim aberto, passado décadas depois das ações principais deixaram-me a desejar mais, a pedir para compreender melhor, porque muita coisa acontece como uma brisa, mas com poucos detalhes.
Sem dúvida considero que o Diogo deverá continuar esta história de amor "Per Sempre, por exemplo, agora, do ponto de vista da personagem feminina, por, de certeza, que algumas nuances poderão ser explicadas por ela.
Gostam de romances intensos, especiais, com frases inspiradoras? Gostam de se sentir a galopar num "cavalo à solta" chamado paixão? Então "Per Sempre" é o livro perfeito para vocês.
Vou-vos ser muito sincera, ontem, achava eu, que vinha aqui, toda lampeira agendar os 3 posts de hoje, até porque tenho material para reviews de produtos e de parcerias. Hoje ia ser mais um daqueles dias em que o meu blogue ia "ombrear" (ahahahah) com os blogues féxon entre dinheiro gasto e produtos oferecidos.
Mas não consigo. Ontem o dia foi frustrante, puxado, longo. Entristeceu-me. Cansou-me.
E eu sei que ando na luta, na terapia, mas fui-me abaixo. Sinto-me drenada.
E porquê? Perguntam vocês? Aconteceu assim algo tão grave? Não. Ou melhor, se calhar aos vossos olhos não, e este post vai parecer um drama só. Mas lá está, ontem foi um dia cheio de triggers que me mostrou que há "barris que me atiram" (como nos jogos de computador) e nos quais ainda tropeço.
Uma reunião anual estratégica que correu mal. A colega que cá está há DEZ ANOS, e que se recusa a chefiar o departamento, e isso foi-lhe pedido este ano. Está acomodada, está segura e habituada a uma calmaria que chega a doer, quando se confunde com o não querer fazer. Em plena fase de preparação da estratégia, "desapareceu" 2 dias, preparou mal o relatório, não acrescentou as minhas informações - por muito que eu tenha enviado ficheiros com elas e emails e tudo mais que houvesse - só não mandei sinais de fumo. E pensarão alguns desse lado, "pronto, lá está ela a levantar ondas!" Nope. Nenhumas. Até porque sei que esta moça não o faz por mal, não trabalha assim para lixar (com "f.") os outros, ela é assim a trabalhar. Eu é que estou habituada a outros ritmos e outra exigência e, por muito que vá fazendo o meu melhor para lossen up, ainda não consegui este à-vontade todo. E eu levo o trabalho a sério. Que levo, faz parte da minha personalidade. A frustração principal adveio de, tudo quanto avisei a colega que poderia ser melhorado, apresentado de forma mais objetiva e clara, coisas que lhe andava a dizer há 3 dias, foram "ignoradas". Ontem, acabei a calar-me para não rebentar durante a reunião, pois tudo o que pedi para ser re-pensado foi apontado como motivo para repetir a reunião, com um novo documento, mais claro, mais objetivo, mais direto - oh really?!
A reunião acabou a 40 minutos da hora de saída e eu fui a única a voltar para o posto de trabalho para encerrar o dia.
Estou a ver que numa das reuniões (sobre outros assuntos) com o coordenador para não deixar o meu nível de frustração - e invisibilidade e inadaptação - chegar a níveis perigosos, como já fiz noutras situações.
Seguiu-se a isto uma hora e meia de desabafo com a minha MC, porque não me sinto bem em terapia.
Desde novembro que a terapia me frustra. Partilho assuntos relevantes, tenho breakthroughs. A A. não volta a tocar nos assuntos. Sim, eu sei, são técnicas terapêuticas. Certo. Mas em dezembro, por exemplo, fiz duas sessões vazias, em que mesmo assim partilhei assuntos relevantes, mas ao gosto e sabor da agenda da A. e não minha. Fiz duas sessões seguidas, o que para mim não funciona e estou há um mês e quase uma semana sem consulta. Fui eu a forçar a consulta deste sábado. Contactei-a neste período, tal como ela própria incentiva, para receber um email repleto de frases feitas à quando do último texto pesado que aqui partilhei. Frustrei. Mostrei-lhe isso. Não me ensaio para lhe dizer as coisas. E ela? Ela tem reagido com manobras de diversão. Por exemplo, anda obcecada pelo meu corte de cabelo...
Em comparação ao trabalho que fizemos há 5 anos as duas, sinto-me pouco acompanhada, desconsiderada. Sinto-me no ponto de evolução que atingi quando DEIXEI as sessões, há 5 anos. Tenho as mesmas ferramentas e poucas mais capacidades, quando ainda estou ativamente em terapia, algo aqui não bate certo, digo eu. Sei que não se faz terapia para levar palmadinhas nas costas, mas caraças o terapeuta deve acompanhar-nos - e algo me diz que a A. na ânsia de marcar que não se deve criar dependência da terapia foi ao extremo de não me acompanhar.
Este sábado a sessão, da minha parte vai ser a por estas cartas em cima da mesa, para obter respostas da profissional. Porque, por muito que quem me rodeia veja alguns resultados, eu, que lá vou de peito aberto e muito mais verdadeira do que fui há 5 anos, sinto-me desacompanhada e preterida. E não pago para isso.
Culmina com o m-R a fazer o jantar porque eu estava num estado tal que ainda destruía o rissoto de cogumelos e frutos secos - tenho que vir partilhar essa receita convosco, que ficou MARAVILHOSA!
E se deveria ter ficado por aqui, o dia? Devia!
Mas andamos os dois adoentados - ele com problemas de costas e articulações; eu cansada dos problemas de sono.
No final do jantar, já na cama, espreito o Facebook, por causa do passatempo que está a decorrer... e pimbas! Agora é o guitarrista da banda que vai casar, com a namorada de há 6 meses. Bruta anel com um brilhante, juras de amor e está a andar (será que é desta que tenho "onde" usar o vestidão?!).
Eu, olho para o lado, para a pessoa que adoro e com quem partilho a vida, e por muito que (já) saiba, cai-me a ficha outra vez: namoro com um gaijo com tal asco ao casamento que nem nunca vou saber o que é ser pedida em casamento, o que é saber que x pessoa supostamente nos quer para o resto da vida. Let alone um anel e uma demonstração pública fofinha. Há "coisas" que eu aceitei que não acontecessem e que agora percebo que, com a idade, até gostava de ver acontecer.
Viro-me para o lado para dormir, com um Snape que hoje só queria mimo, não me deixou dormir. O pouco que dormi, foi com sonhos dos quais não me lembro mas que me deixaram com um sentimento de confusão e frustração acrescidas...
Ontem não foi o meu dia. E hoje está a ser difícil "levantar-me" "disso". Sinto-me derreada, após derrota por knock out - e nem tenho a TPM para culpar.