Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
Deve ser para assistir a radical mudança de visual aqui da je - e não se assustar tanto.
Que vos parece?
Levo-o?
Lá caber na mala, ele cabe... não posso é levar mais nada...
E ando pelo Porto nuínha da Silva. O que até nem é mal pensado, assim o pessoal olha-me para as "carnes" e não olha para o corte de cabelo, se ele correr mal
Faz hoje 4 anos, desci eu a A1, no estado mais excitado (próximo do histérico), qual teenager inconsciente, que me possam imaginar.
A 29 de dezembro de 2012, peguei nas minhas poupanças (trabalhava como formadora freelancer, na altura) e vim a Lisboa passar o Rébelhoum, com a "desculpa de que era o 1º com o m-R e com o "marco de status social" de ser convidada para o meu 1º evento como namorada dele.
E não digo isto em tom de posse. Digo isto em tom de evolução.
Tínhamo-nos conhecido apenas/quase 4 meses antes.
E lá vinha eu, para Lisboa, que à época, me parecia tanto uma terra de sonhos, conhecer um conjunto de pessoas que me ensinou muito nos últimos anos.
4 anos depois... estou a preparar tudo para subir a A1. Para ir passar o Rébelhoum com a minha família, que esses sim, são "meus" há 31 anos.
Lisboa é a cidade onde, por muitas barreiras que se levantem, eu vou realizando sonhos e sonhando outros tantos. Não é uma cidade de sonho, não é perfeita, como eu a imaginava, mas é onde estou e onde a vida se desenrola.
E os 4 meses, transformaram-se em 4 anos e 4 meses. E uma casa, e um gato (que já foram dois...), e planos, e uma dívida para a vida e uma nova noção de família e vida e limites. E um companheiro, mais do que ser "o status social" com alguém.
[Este post é escrito, para se cruzar com alguém que esteja a passear na internet... a pensar. Só a pensar... "quando é que as coisas me acontecem?", "quando é que vai ser assim?", "falta muito?"
Olha, sabes? Também me pergunto muito isso. Ui, se não pergunto!
E depois percebo, ou apercebo-me, tipo bigorna (fófinha) que me cai em cima, que às vezes, são 4 anos em contínuo de coisas a acontecerem.