Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto. Estes são os meus pontos sobre saúde, culinária e lifestyle.
Aqui toda eu sou vírgulas, reticências e, no extremo, pontos de exclamação ou mesmo um ponto final!
A verdade é... e quem me conhece "adora" esta minha feature: eu tenho um 6ª sentido muito apurado. Há quem lhe chame pequenas "premonições", pela capacidade de me visualizar no futuro. As minhas antigas colegas brasileiras chamavam-lhe "ser Mãe de Santo" e sugeriam-me abrir uma conta no Twitter com frases inigmáticas e um número de valor acrescentado para dar consultas! (eu podia estar rica, só vos digo)
Sou assim desde pequena, vivo bem com isso, o m-R que é um descrente ri-se com isso (e pede o A€uriomilhões! and no such luck, budy!) e seguimos a nossa vidinha com um encolhe de ombros e whatevers.
Voltando à ex-noiva.
A verdade é que, como dei a entender no texto, nunca acreditei muito naquele casamento.
Porquê? Por no dia em que ela foi pedida em casamento - estava o SLB a sagrar-se campeão - eu e o m-R numa patuscada na sala da antiga casa, sentados no antigo sofá (aaaaaaai que saudades de TER um sofá) e eu tive um click. Vi uma igreja, de pedra, antiga, cheia de gente, um dia solarango. Ouvi o nome da noiva. Maaas não a consegui visualizar. Nem a mim.
Depois dessa "visão", fiz um "trabalho" comigo mesma, "pedi-me" apenas e só para ver "a noiva, vestida de noiva" e em meio ano, NUNCA consegui. Daí sempre ter ficado de pé atrás - e a minha tentativa de contrariar o mau-agoiro foi comprar o "vestidão" - e não estar propriamente surpreendida com o desenrolar da "história"
A rapariga pediu tanto, TAAANTO para eu lhe contar (porque o m-R se descaiu durante o jantar) que lhe disse exatamente o que escrevi aqui.
Passo seguinte? Começou a pedir-me previsões para 2017.
Agora foi a Zaful, "concorrente" da minha parceira SheIn a abrir uma comunidade de bloggers, tipo Facebook+Instagram do pessoal que compra roupa online, a Z-Me - e olhem que já deu para ver de tudo:
bloggers que fazem enormes produções,
bloggers que fazem composições editoriais com as peças
bloggers mais toscas como eu, que tiram fotos no "conforto das suas casas" a usar as fpeças, para mostrar aos amigos e seguidores, como lhes fica e o quanto gostaram.
Como mal não faz, eu até já trabalhei em moda e sou da área do Digital, claro que já me juntei à "cena" e já criei lá uma conta, qual lurker.
Espreitem. É grátis, é giro, dá para tirar umas ideias e pode ser que ainda se aprenda alguma coisa pelo caminho
Quem me segue há algum tempo sabe que pratiquei Yoga no Porto, e que estava a ajudar-me imenso com a mobilidade e euilíbrio que me faltam, devido à minha deficiência.
Quem me lê, com alguma atenção, sabe que, especialmente de há 2 anos para cá, o meu corpo entrou um pouco em "declínio", muitas quedas, muitas dores, muitas nódoas negras... e que, por isso, já fui procurando estúdios de Yoga, em Lisboa, para tentar recuperar um pouco o "meu corpo de volta".
Há uns meses tive uma experiência péssima no Centro Iyengar de Lisboa, onde supostamente trabalha o guru "da cena". Foi o momento mais fisicamente humilhante do último ano - e olhem que eu passo por muita coisa! Fui descriminada, paternalizada, afastada do resto da turma e no final, como se não bastasse, tentaram esmifrar-me o triplo do dinheiro que pedem por uma aula (privada) com uma pessoa "normal", porque e citando:
você não é normal, você não pode fazer aulas com as outras pessoas. Pague estas aulas especiais e talvez, talvez... daqui a uns meses a possamos integrar em dinâmicas de grupo, devagarinho, para não afetar os outros alunos
Decidi, que durante uns tempos não voltava a pensar no assunto.
Comecei as minhas caminhadas/corridas, mantive-me fiel à reeducação alimentar. Mas a verdade é que os meus músculos e tendões necessitam de uma ajuda e cuidado que este tipo de exercício "amador" não atinge... há duas semanas voltei a ter quedas recorrentes e tenho várias "medalhas de mérito"
Publicitei-a na página de Faicibuqui aqui do cantinho, porque tenho boas referências, de uma colega de trabalho, mas, confesso, não fazia intenções de ir, participar. Estou demasiado queimada de tanto yogini parvo em Lisboa.
A verdade é que a Marina convenceu-me a ir. Exatamente para me mostrar que nem todos são iguais. Que ela não vai pela abordagem da "moda". Mas para tal acontecer, trocamos muuuuuuuuitas mensagens, acreditem. Com euzinha a tentar "fugir com o rabo à seringa".
Chegou 3ª feira, eu refiz a minha mochila do yoga, saí a horas do trabalho e mal dei por mim estava no local.
Fui recebida com um abraço, um sorriso enorme, alegria por me ver, sem nunca antes me ter visto.
A aula (1.15h de aula!) correu calmamente, sem se dar conta. Fiz uns 55% das posições das "outras pessoas", no tempo restante tentei fazer o mais semelhante, sem me magoar ou puxar demasiado pelo corpo, porque no dia seguinte ia trabalhar.
Foi bom voltar a sentir alguns músculos, mas sei que algumas coisas não estavam a ser bem feitas (por mim) ou estaria com mais dores
No final conversamos um pouco. Vi na Marina alguns traços que a minha professora do Porto tinha.
E assim, a Marina conseguiu provar-me o seu ponto: que nem TODOS os yoginis de Lisboa são parvalhões!
Estamos a alinhavar uns detalhes sobre as minhas necessidades... e quem saiba o Yoga não volte a ser parte da minha vida em 2017...
Aaah e houve doces - sim, a Marina "não é de confiar", dá doces aos meninos para que gostemos mais dela